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Novo estudo diz que imunidade contra o coronavírus pode durar até dez anos

Quase 90% dos voluntários da pesquisa apresentaram três dos quatro componentes que compõe a memória imunológica contra o vírus

Por Gabriela Junqueira 19 nov 2020, 16h15
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CAPRICHO/Sestini/Reprodução

Um estudo realizado pelo Instituto La Jolla, na Califórnia, sugere que a imunidade contra o coronavírus pode ser duradoura. A pesquisa, a maior realizada sobre o assunto até agora, constatou que alguns pacientes que venceram a COVID-19 podem possuir defesas contra o vírus mesmo após oito meses da infecção.

Radoslav Zilinsky/Getty Images

Essa quantidade de memória provavelmente impediria a grande maioria das pessoas de contrair doenças hospitalizadas, doenças graves, por muitos anos”, disse o imunologista Shane Crotty, ao The New York Times. “Ver evidências de que temos esse tipo de resposta robusta e persistente, pelo menos nessas escalas de tempo, é muito encorajador”, acrescentou o doutor Jeffrey Shaman, da Universidade de Columbia.

Até o momento, o estudo foi publicado online e ainda precisa passar por uma revisão antes de ser oficialmente divulgado em uma revista científica. Para realizar o trabalho, os pesquisadores do La Jolla acompanharam 185 pacientes de 18 a 81 anos durante cinco meses. Após esse período, eles constataram que quase 90% do grupo possuía três dos quatro componentes que compõe a memória imunológica contra o coronavírus.

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Além disso, o estudo também confirma as descobertas de outra pesquisa recente, realizada pelo italiano Antonio Bertoletti, que constatou que pacientes que venceram a SARS, uma variação do coronavírus, que surgiu em 2002, possuem imunidade de 17 anos após desenvolverem a doença.

Uma boa notícia, que não é fake news, bastante esperançosa, não?!

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