Lhamas podem salvar a humanidade do coronavírus? Parece que sim. Entenda!

Estudo recente mostra que dois anticorpos produzidos pelos animais bloqueiam a espícula proteica do vírus

Por Isabella Otto Atualizado em 31 out 2024, 00h08 - Publicado em 8 Maio 2020, 10h42
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CAPRICHO/Divulgação

Um estudo publicado recentemente na revista científica Cell mostra que as lhamas são as novas apostas dos cientistas contra o novo coronavírus, isso porque foi descoberto que os animais produzem dois tipos de anticorpos que, se combinados, criam um terceiro capaz de bloquear a espícula de proteína que prende o vírus às células do corpo humano.

Lhamas podem salvar a humanidade do coronavírus? Parece que sim! MayaCom/Getty Images

Quem está trabalhando no estudo, que ainda está em fase laboratorial, são pesquisadores da Universidade de Austin, no Texas, e do Instituto Nacional de Saúde da Universidade de Ghent, na Bélgica. O próximo passo é testar a substância em animais, como hamsters e primatas. Se tudo correr bem, vem o terceiro passo: o teste em humanos.

Para os pesquisadores, havendo a comprovação da eficácia do anticorpo produzido, as pessoas vão poder receber a vacina e criar imunidade contra o vírus que causa a COVID-19 em um ou dois meses.

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Enquanto uma vacina não é encontrada, a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) segue sendo o isolamento social para diminuir a curva de infectados e, assim, não sobrecarregar os sistemas de saúde. Já são quase 4 milhões de casos de COVID-19 confirmados no mundo. Quase 300 mil pessoas já morreram. No Brasil, o número de mortes ultrapassa os 9 mil.

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