Klara Castanho move ação contra Leo Dias, Antônia Fontenelle e Dri Paz
Advogados da atriz informam que entraram com queixa-crime pela prática dos crimes de difamação, calúnia e injúria envolvendo gestação fruto de estupro
A atriz Klara Castanho, de 21 anos, entrou com uma ação de queixa-crime na Justiça contra Leo Dias, Antônia Fontenelle e Dri Paz pela prática dos crimes de difamação, calúnia e injúria, “por conta de toda a exposição ocasionada pelos querelados” envolvendo o nome da jovem e a gestação fruto de um estupro que veio à tona sem o seu consentimento.
Um trecho da ação, divulgado pela coluna Zapping, da Folha de S. Paulo, diz que “os querelados divulgavam de forma sensacionalista e mentirosa” informações sobre a gravidez de Klara, que, no dia 25 de junho, viu-se obrigada a publicar uma carta aberta nas redes sociais contando que havia sido vítima de violência sexual, engravidado do estuprador e decidido entregar o bebê para a adoção voluntária.
Os advogados da artista solicitam que a ação ocorra em segredo de Justiça e listam 16 provas contra Leo Dias, colunista do site Metrópole, Antônia Fontenelle, que tem um canal no YouTube chamado Na Lata, e Dri Paz, dona do perfil Best Fofocas no Kwai. Todos os três expuseram o caso de Klara e Dri Paz chegou a dizer que a atriz global em questão havia sumido com a criança: “Um nojo”, disse em vídeo publicado.
Posteriormente, após a repercussão negativa que as postagens tiveram nas redes sociais, Leo Dias chegou a se manifestar em um novo texto publicado em sua coluna, pedindo desculpas e garantindo que não sabia que a gravidez havia sido fruto de um estupro. Antônia Fontenelle aparentemente não se mostrou arrependida de suas alegações sobre o caso e chegou a dizer que havia sido apenas uma mensageira da notícia.
A seguir, você confere na íntegra a nota oficial divulgada pela equipe da atriz sobre a queixa-crime:
Desde a publicação da carta aberta por Klara Castanho, a sua defesa vem tomando diversas medidas que entende cabíveis, para que todos os crimes que envolvem essa história sejam devidamente investigados, desde a violência sexual até a exposição do caso de maneira criminosa nas redes sociais e imprensa. Na busca pela não revitimização de Klara e pela manutenção de sua saúde física e mental, há pedido de segredo de justiça em todos os processos, por esta razão não iremos nos manifestar em mais detalhes sobre os desdobramentos de tais medidas.
Até o momento, nenhum dos querelados se manifestou sobre o assunto. A pena pode chegar a dois anos de prisão.