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Gabi apoia madrinha na luta contra o câncer: ‘coragem e força’

'É lindo ver como ela enfrenta o tratamento, sempre de cabeça erguida!'

Por Isabella Otto Atualizado em 31 out 2024, 21h12 - Publicado em 21 out 2017, 12h10

Todo Outubro Rosa dezenas de matérias sobre câncer de mama chegam até você, seja pela timeline do Facebook, pela televisão, pelo rádio ou pelo portal de notícias. Matérias como esta que você está lendo. Mas quando o diagnóstico acontece com alguém próximo, é bem diferente. Você deixa de ser apenas leitora e se torna personagem. Foi o que aconteceu com a Gabrielle Rocha. Aos 23 anos, a moradora de Guaxupé, Minas Gerais, acompanha a luta da madrinha contra a doença.

Afilhada e madrinha juntas, durante a última passagem de Gabrielle por São Paulo. Arquivo Pessoal/Reprodução

Em 2013, Claudia Sandes descobriu um carocinho no seio, mas a biópsia deu negativa para câncer. Três anos se passaram e a paulistana percebeu um novo caroço. No exame de ultrassom, nada foi detectado. “Mas, nesse meio tempo, o bico do meu seio inverteu e o ginecologista me mandou para um mastologista”, conta Claudia. Só em janeiro deste ano veio a confirmação: aos 50 anos, ela estava com câncer de mama.

Gabrielle soube da notícia pela mãe. “Na hora, me deu um medo horrível de perdê-la“, recorda a afilhada, que logo mudou de opinião. “Depois, tive certeza de que ela sairia dessa e estaria ao meu lado por muitos e muitos anos”.

Claudia é uma mulher forte, do tipo que trata a vida com leveza mas encara a realidade de frente. “Pelo menos três vezes por semana estou indo para o hospital, para fazer exames, consultas e quimioterapia. Sei que esse é só o começo e a caminhada é longa”, afirma a paciente, que também faz alguns tratamentos extras: “tomo café com as amigas, tiro muitas selfies, uso florais, faço acupuntura… Tudo que é bom para a minha harmonia interior”, descontrai.

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Arquivo Pessoal/Reprodução

É na relação com outros seres humanos que Clau recarrega as energias. Ela costuma dizer que os pacientes nunca devem se afastar dos familiares e amigos, pois cada um contribui com muito amor. “Quando você é amada, cria coragem para enfrentar os próximos passos“, garante. Passos como cortar o cabelo! Giovanni e Marcel, filhos de Claudia, ajudaram a mãe a tornar essa missão mais leve, com direito a música e risadas.

Essa é a primeira vez que Gabi vê alguém próxima lutar contra um câncer, e a coragem, a força e o bom humor da madrinha a inspiram. “É lindo ver como ela enfrenta o tratamento, com coragem e força. Não a vi se abater em momento algum! Ela está sempre de cabeça erguida, rodeada de amigos e procurando novas formas de se ajudar”, destaca a jovem.

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Apesar da distância, a parte mais difícil do tratamento para Gabi, ela acompanha a rotina da madrinha pelas redes sociais e, recentemente, veio visitá-la em São Paulo. “Temos uma relação quase de mãe e filha”, dizem as duas. Hoje, Claudia arrepende-se de não ter feito o autoexame com regularidade. Gabi, desde que descobriu sobre a doença da madrinha, começou a fazer o autoexame em casa, coisa que não fazia antes.

Arquivo Pessoal/Reprodução

É assim que mais uma matéria sobre câncer de mama neste Outubro Rosa chega ao fim. Mas não é uma matéria triste, como muitos podem achar. É o relato de uma linda relação familiar e de duas mulheres fortes que, juntas, vão superar essa doença que acomete cerca de 55 mil brasileiras por ano, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer.

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Agora, Claudia, você também tem muitos outros corações cheios de amor para dar aquele empurrãozinho extra no tratamento! <3

 

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