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6 filmes para repensar o futuro e entender o conceito de Afrofuturismo

Do clássico "Pantera Negra" à conceitual ficção científica "Crumbs", esta lista é necessária!

Por Roberta Gurriti 16 out 2022, 10h01
Montagem com o pôster de Pantera Negra II e com cena do filme Crumbs
Divulgação/Divulgação

Sabemos que assim como a leitura (confira aqui uma lista de livros afrofuturistas que você precisa ler), filmes e séries nos ajudam a entender melhor determinados assuntos. Por isso, que tal indicações de produções audiovisuais que te ajudarão a visualizar melhor o movimento afrofuturista que cresce a cada dia e é tão importante? Vamos lá!

1. Pantera Negra

A franquia é o exemplo perfeito quando o assunto é Afrofuturismo nos cinemas! Ele mistura a ancestralidade do povo africano com elementos tecnológicos clássicos de uma boa ficção científica. Além disso, insere questões políticas e sociais que permeiam o cinema negro, indo além do “apenas mais um filme de herói”.

Vale lembrar que Pantera Negra 2: Wakanda Forever estreia dia 11 de novembro nos cinemas do país, hein?!

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2. Space In The Place

Sun Ra é um dos principais nomes do Afrofuturismo, fazendo história tanto no cinema quanto na música. Space in the Place, de 1974, talvez seja a produção mais importante desta lista quando se trata de indicar uma produção audiovisual que contemple completamente o significado do movimento em questão.

“O tocador de jazz Sun Ra e sua Arkestra desejam explorar o espaço para criar um planeta com afro-americanos longe da Terra, tudo isso com o poder da música deles. Repleto de viagens intergaláctica, naves espaciais e músicas, eles embarcam em uma aventura para explorar o espaço, um lugar livre de racismo“, diz trecho na sinopse.

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3. Branco Sai, Preto fica

Tiros em um baile de black music na periferia de Brasília ferem dois homens, que ficam marcados para sempre. Enquanto isso, um terceiro vem do futuro para investigar o acontecido e provar que a culpa é da sociedade opressora na qual eles estão inseridos. Estruturada com uma espécie de narrativa documental e com forte discurso político, a ficção científica brasileira Branco Sai, Preto Fica apresenta mais um enredo do cineasta Adirley Queirós, importante personagem do cinema marginal brasileiro. Vale muito a pena assistir!

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4. Blade: O Caçador de Vampiros

Além de ser um clássico dos anos 90, Blade é originalmente um personagem da Marvel e foi um importante pilar para construção do Pantera Negra. “No filme, após ser contaminado pelo sangue de uma criatura das trevas, Blade transforma-se em um guerreiro imortal, metade homem, metade vampiro. Desde então, ele dedica-se a caçar o líder dos mortos-vivos, Deacon Frost, e seus asseclas, que estão planejando um grande plano para aumentar sua dominação sobre a raça humana”, diz trecho da sinopse.

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5. Crumbs

É um filme de ficção científica que se passa na Etiópia e fala sobre um futuro pós-apocalíptico. É estrelado por um personagem com deficiência física, que tenta combater naves espaciais e nazistas com a ajuda do Papai Noel. Sim, Crumbs é uma mistura de gêneros, cenários e ideias!

Confira um trecho da sinopse oficial: “Em uma visão deslumbrantemente imaginativa de uma Etiópia pós-apocalíptica, um catador infeliz se vê lançado em uma aventura surreal envolvendo um misterioso OVNI, bruxas, Papai Noel, cavaleiros nazistas e muito mais. Conjurando um universo de loop-the-loop dos detritos da cultura pop do final do século XX, esta fantasia psicodélica surpreende e encanta ao girar em seu próprio eixo vertiginoso”.

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6. Pumzi

Pumzi é um curta-metragem de ficção científica queniano escrito e dirigido por Wanuri Kahiu. Foi exibido no Festival de Cinema de Sundance de 2010 como parte do programa New African Cinema. Leia a sinopse:

“Uma mulher se torna curiosa sobre o mundo exterior depois de uma catástrofe global neste breve drama de ficção científica da escritora e diretora Wanuri Kahiu. Trinta e cinco anos após o fim da Primeira Guerra Mundial num conflito por água – Asha (Kudzani Moswela) é uma mulher que vive em uma pequena comunidade fechada de sobreviventes na África. Os suprimentos de água da comunidade são preciosos e devem ser cuidadosamente monitorados, até a urina é enviada através de um processo de purificação para ser reutilizado. Enquanto os líderes da aldeia monitoram cuidadosamente as atividades de cada cidadão, Asha descobre uma amostra de solo esquecida que sugere que o mundo exterior ainda pode ser capaz de sustentar a vida; contra os desejos de seus superiores, ela busca descobrir o que acontece fora dos muros de sua comunidade”.

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