Continua após publicidade

Estado da Califórnia agora reconhece legalmente terceiro gênero

Documentos oficiais terão uma terceira alternativa além do 'feminino' e 'masculino'.

Por Isabella Otto Atualizado em 31 out 2024, 21h13 - Publicado em 17 out 2017, 13h25

Você sabia que Nova York, a cidade mais populosa dos Estados Unidos, reconhece 29 gêneros além do feminino e masculino? Agora foi a vez do estado da Califórnia reconhecer legalmente um terceiro gênero: o não-binário. A decisão foi tomada na última segunda-feira, 16, e anunciada pelo senador Scott Wiener. “Estou orgulhoso pelo que fizemos este ano pelo movimento LGBTQ+”, afirmou no Twitter.

Oi! Esta é a Bandeira do Orgulho Não-Binário. Reprodução/Reprodução

Em documentos oficiais, como em carteiras de habilitação, a terceira opção de gênero será adicionado às opções “masculino” e “feminino”. Ainda não foi decidido pelo governo a letra usada para representar a alternativa, mas em alguns lugares do mundo, como na Austrália de na Nova Zelândia, a letra “X” foi a grande escolhida para identificar o termo genderqueer (“gênero fluído”).

Pessoas não-binárias pertencem a um lugar que vai além do masculino e do feminino, e não se sentem representadas pelos padrões de binaridade (homem ou mulher). Sabe o ator Ezra Miller? Então, ele se considera genderqueer (“gênero fluído”). Contudo, é importante deixar claro que você pode ser um não-binário com ou sem fluidez de gênero. A imagem abaixo deixa as coisas mais claras. Olha só!

“Às vezes, eu estou mais menina. Outras vezes, mais menino. Mas eu sempre estou me sentindo eu mesma.” 🙂 Reprodução/Reprodução
Continua após a publicidade

Dentro da não-binaridade, as pessoas podem ter diferentes orientações sexuais. Ou seja, há não-binários que são gays, outros que são héteros, assexuais, bissexuais… O mais importante de tudo é saber que a não-binaridade está diretamente relacionada à identidade de gênero, que é o jeito como a pessoa se vê e se entende por indivíduo.

A mudança na lei do estado da Califórnia só começa a valer efetivamente em 2019. Até lá, serão discutidos questões do tipo: como ela será aplicada por diferentes instituições particulares, qual sigla será usada para representar o terceiro gênero e de que forma o governo vai esclarecer a novidade para as pessoas que nunca tinham ouvido falar sobre a classificação de não-binaridade.

Continua após a publicidade

 

Publicidade