Putz…e quando são eles que se apaixonam perdidamente por nós e a gente não está a fim?
A C. conta a história dela:
“Eu fiquei com um garoto, que também é meu colega, e nós dois éramos BV. A ficada foi muito estranha já que nenhum de nós sabia o que fazer, e o beijo não foi aqueeeela coisa. Pra mim foi mais a experiência, a curiosidade. Mas ele se apaixonou, perguntou se eu queria ficar de novo e até me disse no MSN que eu era a coisa mais importante da vida dele. Me sinto mal e culpada porque não gosto dele tanto assim. E fico pensando que não deveria ter ficado com ele.”
Eu queria saber uma coisa: por que não existe uma regra universal que diz que a gente só pode gostar de quem gosta da gente? A vida seria TÃO mais fácil…
Só que não é assim, né? Arrisco dizer inclusive que o mais “normal” da vida são esses desencontros: Fulano que gosta de Fulana que gosta daquele outro gatinho que nem dá bola pra ela! Saco.
Mas saber que isso acontece com todo mundo deixa o problema menos complicado. Enfim, não é você, C,. a culpada. É o cupido que fica pirando jogando flecha pra todo lado sem nenhuma coerência!
Partir o coração de alguém é quase tão difícil quanto ter o seu próprio coração partido. Por isso, todo cuidado e carinho com o outro nesses momentos é fundamental. Se não tem como evitar que ele sofra, tem como fazer que a situação seja menos dolorida. E daí, não tem jeito, a melhor saída é ser sincera. Nada de mandar recados pelos amigos, nada de ser seca e evitar encontrar com ele na escola. Tem que conversar, de preferência pessoalmente, e dizer: “Adorei ficar com você, mas pra mim uma vez só está bom”. É difícil, ele vai ficar triste, mas acho que é a coisa mais legal que você pode fazer por ele.