Da proibição ao melhor amigo da saúde: veja 7 curiosidades sobre o abraço

A gente ainda só não decidiu se é melhor dar ou receber!

Por Isabella Otto Atualizado em 30 out 2024, 17h34 - Publicado em 22 Maio 2021, 10h06

Abraçar é bom demais, né? Com a pandemia, pudemos sentir o quão importante é dar e receber um abraço no dia a dia, principalmente aquele de urso naquela pessoa especial.

Montagem só com fotos de abraços. Temos nas fotos a Selena Gomez abraçando a Leighton Meester, a Zendaya abraçando a Hunter Schafer, o Harry Portter abraçando o Rony Weasley, e o One Direction se abraçando no palco
Isabella Otto/CAPRICHO

Talvez a gente não volte a se abraçar indiscriminadamente tão cedo, mas é comprovado que apenas pensar em abraços quentinhos já traz benefícios para a nossa saúde – e, em situações extremas, você sempre pode fazer um carinho em si mesma e se dar um abraço bem gostoso. Também funciona, sabia? Não tanto, mas é um gesto poderoso!

Confira a seguir sete curiosidades sobre o abraço:

1. Os brasileiros são um dos povos que mais abraçam no mundo

É isso aí! Estima-se que os brasileiros abracem três vezes mais que alguns povos do globo, como, por exemplo, os norte-americanos. Na pandemia, o número de abraços caiu quase 50%, mas aos poucos, com a campanha de vacinação evoluindo no país, mesmo que a passos lentos, a prática está sento retomada com menos medo – mas ainda muita segurança!

2. Os norte-americanos não costumam dar tantos abraços por razões religiosas

De acordo com o professor de psicologia da Universidade Whittier, Charles T. Hill, desde os primeiros anos de formação dos EUA, os puritanos, cristãos protestantes que se revoltaram contra a igreja da Inglaterra, impuseram leis para regular o comportamento humano. As primeiras datam de 1620 e uma delas era justamente que abraços em locais públicos era considerado um comportamento sexual, assim como qualquer outra demonstração de afeto. É claro que muitos desses costumes absurdos se perderam ao longo do tempo, mas ainda é algo que marca o comportamento dos norte-americanos, principalmente daqueles mais conservadores.

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3. Os países da América Latina são os maiores abraçadores de plantão

É verdade! Países de origem latina distribuem mais abraços que os países do Oriente, sendo que em alguns lugares, também por motivos religiosos, o ato de abraçar em público – e demonstrar qualquer outro tipo de afeto – é visto como crime.

4. Existe uma média de abraços diários que precisamos ganhar

Segundo estudos realizados na Universidade de Viena, na Áustria, coordenados pelo neurofisiologista Jürgen Sandkühler, uma pessoa precisa receber, pelo menos, oito abraços por dia para se sentir bem emocionalmente e fisicamente. Mas não é pra sair abraçando qualquer pessoa, viu? Abraços “desconfortáveis” causam justamente o efeito contrário, aumentando os níveis de cortisol no organismo, o hormônio do estresse.

5. As mulheres são as mais beneficiadas pelos abraços

Isso porque elas possuem um menor nível de cortisol no sangue, de acordo com pesquisa feita na Universidade da Carolina do Norte, nos EUA, que pode originar sintomas cansaço, fraqueza e até depressão. Ao abraçar mais, e principalmente receber mais abraços, os níveis do hormônio ficam equilibrados, proporcionando maior bem-estar.

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6. O abraço é um grande aliado da saúde

Além de aliviar o estresse, como vimos anteriormente, dar e receber abraços também reduz a pressão arterial, o que é ótimo para quem costuma ter pressão alta, e diminui dores, inclusive aquelas relacionadas à enxaqueca e às cólicas menstruais.

7. Existe até uma terapia dedicado ao ato de abraçar

Conhecida como abraçoteria, ela é focada principalmente em perpetuar o valor emocional do abraço e todos os seus benefícios já comprovados pela ciência. E o melhor: ela é de graça! O famoso #FreeHugs!

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