Conheça 3 gamers brasileiras para te inspirar a se orgulhar de jogar
Elas são grandes nomes no cenário nacional e compartilharam um pouco sobre suas trajetórias para inspirar esse público que cresce cada vez mais
Você sabia que o Brasil é o líder no mercado de games da América Latina? Pois é! E olha só: as mulheres estão dominando cada vez mais essa área, inclusive, 51% dos jogadores brasileiros são do sexo feminino e dominam o mercado quando o assunto é mobile, ou seja, jogar pelo celular. Infelizmente, justamente por ser pelo celular, muitas meninas se desvalidam, mesmo que essa seja a plataforma mais usada atualmente.
Para se ter uma ideia, de acordo com a PGB (Pesquisa Game Brasil), apenas 45,1% dessas mulheres se consideram gamers. Como nós não gostamos nada de ver meninas desanimadas, conversamos com 3 gamers brasileiras que podem te inspirar e te fazer ter orgulho de ser jogadora! E ó, elas ainda te deram dicas, hein? Vem com a gente!
1. Ana Xisdê
A Ana é ~simplesmente~ a a maior gaminfluencer do país. Ela ingressou nesse mundo bem nova e pegou gosto pela coisa por acompanhar o pai em seu trabalho como tecnólogo, testando jogos.
A jovem carrega várias conquistas profissionais, como: Grandes participações como BGS no palco de games da CCXP (Comic Con Experience), prêmio de Melhor Caster BR pelo Prêmio Esports Brasil (maior premiação dos esportes da América Latina), se tornar a primeira jurada brasileira do prêmio Esportes Awards e muito mais.
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Para ela, a melhor parte em jogar, é entrar na fantasia de ser e conhecer outros lugares, outras perspectivas e outras possibilidades, e na verdade, tudo o que a experiência de jogar envolve, inclusive as conexões que gera. “Você se conecta com outras pessoas, torce para um time, cria uma carreira, assiste, joga, briga. Jogar é o entretenimento mais completo que existe, impossível não ser o favorito e por isso minha parte favorita é meio que tudo haha”, explica.
Dicas para quem quer começar:
Ana: Simplesmente comece. Jogar é divertido e super simples, não precisa ficar com medo, a variedade de games é tão grande que com certeza há um para você. Se estiver com dúvida de onde começar, um bom lugar para procurar são nas plataformas de stream, onde as pessoas transmitem seus próprios jogos, assim você assiste um pouco a experiência de outra pessoa e vê o quanto você se interesse em ter essa experiência pra você. Além disso, com a interação do chat, você pode aprender muito sobre a comunidade e se socializar dentro desse mundo.
2. Bianca Schiavon, a Imbizita
A Bianca Schiavon, mais conhecida como Imbizita, é criadora de conteúdo digital e streamer. Ela faz lives diárias, e enquanto faz seu trabalho, levanta diversas questões relevantes à sociedade, viu? Com isso, a jogadora vem crescendo cada vez mais em seu meio.
Ela começou a jogar bem novinha, aos 5 anos. Foi depois que viu um colega de turma jogando Donkey Kong e lembra até hoje do que via. “Foi paixão à primeira vista. Não muito distante disso foi quando ganhei meu primeiro video game, um Dynavision, ele tinha uma fita e acompanhava uma pistola que era apontado para a tela”, detalha.
E ó, lembra que falamos que a jogadora é super engajada? Se liga:
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A parte favorita de Imbizita é sentir que está pegando o jeito da coisa e que está dominando o jogo para conquistar o objetivo final: “Com toda certeza, a melhor coisa para mim é sentir aquela adrenalina de vencer os jogos que dedico tanto tempo e que todo aquele aprendizado valeu a pena. E, claro, dividir a experiência de jogar com mais pessoas!” conta, empolgada.
Dicas para quem quer começar:
Bianca: O melhor para quem quer começar a jogar agora com certeza é ir com tudo! Liga seu computador, videogame, celular ou a plataforma que você estiver mais confortável para se entregar a esse universo, procure jogos que façam você se encantar por ele, a graça dos games é exatamente isso: sempre vai ter um que parece que foi feito para você. Se você gosta de história você pode se emocionar muito acompanhando o enredo e as narrativas intrigantes. Tem jogo para relaxar, para competir ou só para se comunicar com mais pessoas e até mesmo fazer amigos.
+ Porque votar em 2022, se para mim não é obrigatório? A gente te explica no CH na Eleição.
3. Babi Micheletto
Atualmente, sua carreira está voltando para o casting e a produção de conteúdo, mas Babi começou fazendo lives lá em 2012, e chegou a ser pro player de CS 1.6, antes de o jogo ser atualizado para CSGO. Ela conta que joga desde os 6 anos, quando se aventurava no Super Mario World. Uau! Quem diria que hoje, aos 31, ela se tornaria sou narradora oficial de Valorant, na Riot Games, né?
Para ela, a melhor parte de jogar é poder interagir com tanta gente. “Poder jogar com seu público, zerar algum game ou aprender algo novo junto da galera é sempre muito divertido! Gosto de fazer amizades também durante as partidas. Além do fato de conseguir me desligar um pouco de alguns problemas da “vida real” quando estou ‘ingame’.”
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Dicas para quem quer começar:
Babi: Se joga!! Com os jogos, além de uma maneira de se divertir, você também aprende muita coisa, inglês por exemplo. Os jogos me ajudaram muito a evoluir no idioma. Me ajudou bastante também a fomentar a minha interação social, criei amizades do jogo para a vida real que têm mais de 12 anos. E não tem segredo, existe jogo pra qualquer gosto! Jogos em equipe, jogos individuais, de corrida, de construção e muito mais.
Deu para perceber que tem jogos para todos os gostos e mais: que ser jogadora pode abrir portas incríveis.
Então: Vamos galera, mulheres. Bora jogar!