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China e outros países começam a testar vacinas contra o coronavírus

Ocorrem no mundo as primeiras tentativas de descobrir vacinas que possam, assim como aconteceu com a H1N1, imunizar contra o Sars-cov-2

Por Isabella Otto Atualizado em 31 out 2024, 00h24 - Publicado em 23 mar 2020, 11h00
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CAPRICHO/Divulgação

A agência de notícias francesa AFP informou na manhã desta segunda-feira (23/3) que a China começou a fase de testes de uma possível vacina contra o coronavírus. A informação foi dada de maneira confidencial e os primeiros voluntários serão de Wuhan, cidade onde o primeiro caso foi diagnosticado.

Com idades entre 18 e 60 anos, as 108 primeiras pessoas testadas foram divididas em três grupos e as primeiras doses já foram administradas na última sexta-feira(20).

A fase de testes será monitorada por 6 meses, para ver como os voluntários e o vírus reagem à vacina. Os testes em humanos foram autorizados pelo governo chinês no dia 17 de março.

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A China não é o primeiro país a testar uma possível vacina contra o vírus causador da COVID-19. Os Estados Unidos, também no dia 17 de março, começaram uma fase de teste em Seattle com 45 voluntários. A Rússia também está testando uma vacina, contudo, em animais.

No Brasil, Jorge Kalil, médico chefe de pesquisas da vacina contra o Sars-cov-2, se encontra em situação de isolamento após o filho ter sido diagnosticado com COVID-19. Os estudos seguem sendo realizados e ele está acompanhando tudo à distância.

Hoje, tem início no país a campanha de vacinação contra gripe H1N1, que dura até 9 de maio. Ela foi antecipada pelo Ministério da Saúde com a finalidade de facilitar e acelerar o diagnóstico do COVID-19, e evitar que o sistema de saúde fique sobrecarregado. Idosos, grupo de risco do coronavírus, e profissionais de saúde têm prioridade no atendimento, que será organizado de uma maneira especial para evitar aglomerações nas filas.

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