Caçadores matam duas das últimas três girafas brancas ainda vivas na Terra

Carcaças foram encontradas em Garissa, no Quênia, única comunidade do mundo guardiã da girafa branca

Por Isabella Otto Atualizado em 31 out 2024, 00h29 - Publicado em 11 mar 2020, 15h30
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CAPRICHO/Divulgação

Em 2016, girafas brancas foram fotografadas e a notícia sobre a existência delas viralizou. Por não terem a camuflagem natural da pele, elas são presas mais fáceis e, na época, estimava-se que existia apenas três exemplares delas no mundo. Não mais. Hoje, o número passou para um.

Reprodução/Reprodução

Guardas florestais encontraram a carcaça da girafa mãe e de seu filhote em um vilarejo localizado no condado de Garissa, no Quênia. Apenas a girafa macho segue viva. “Este é um dia muito triste para a comunidade de Ijara e do Quênia como um todo. Somos a única comunidade do mundo que é guardiã da girafa branca”, declarou Mohammed Ahmednoor, chefe da Preservação Comunitária do Quênia.

 

Os animais foram mortos por caçadores, que ainda não foram identificados pela autoridades do Kenya Wildlife Society. Segundo Mohammed, os assassinatos das girafas brancas representam um “alerta para o apoio contínuo aos esforços de preservação”.

As girafas entraram para a lista da IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza) de animais em risco de extinção em 2016. A caça às carnes e peles é o principal motivador dos caçadores. 

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