Brasil quebra mais um recorde na Copa Feminina, desta vez de audiência!
Mais uma prova de que o Brasil é mesmo o país do futebol.
Vários recordes foram quebrados pelo Brasil nesta Copa do Mundo de Futebol Feminino. A Marta, por exemplo, se tornou a maior artilheira da história das Copas. A Formiga, a jogadora mais velha a disputar um mundial e mais edições dele. Na partida contra a Seleção Francesa, apesar de a Brasileira ter perdido, batemos mais um recorde: o de maior audiência da história das Copas do Mundo Feminina!
O torneio existe desde 1991 (pois é, faz pouquíssimo tempo que as mulheres conquistaram o direito de disputador um mundial) e o marco de maior audiência televisiva ficava até então com os Estados Unidos. Foram 25.6 milhões de pessoas vendo a final da Copa de 2015, que consagrou a Seleção Americana como a grande campeão, em jogo contra a Japonesa.
No último domingo, 23, os brasileiros derrotaram os americanos. Foram 35.2 milhões de pessoas sintonizadas em algum canal, pago ou não, para assistir ao confronto decisivo. A audiência se dividiu entre Globo, Band e SporTV, mas a emissora do “plim-plim” acabou levando a melhor e conquistando metade dessa audiência só para ela. Vale lembrar que esta é a primeira vez que a Rede Globo transmite jogos de uma Copa do Mundo de Futebol Feminino.
De acordo com uma matéria publicada pelas Dibradoras, no UOL, em 2015, a partida das oitavas de final entre Brasil x Austrália somou 0.82 ponto de audiência no SporTV. Em 2019, a disputa Brasil x França, também de uma oitavas de final, conquistou na mesma emissora uma audiência 300% vezes superior.
O maior envolvimento da torcida e dos veículos de comunicação foi importantíssimo para essa mudança comportamental do brasileiro, que até então só dedicava seu tempo para assistir a partidas de competições masculinas. Escolinhas de futebol também já estão registrando uma procura maior do esporte por meninas, que estão sendo mais incentivadas a seguirem o sonho de jogar bola. Ainda há muito o que ser feito, mas a Copa do Mundo Feminina deste ano prova, dentre tantas coisas, o que a gente sempre soube: na vitória ou na derrota, o futebol é do Brasil – e deve continuar sendo de todos!