Comportamento

Bella Ramsey, de The Last of Us, diz que se sente bem com qualquer pronome

"É impossível confundir o meu gênero", afirmou a atriz nas redes sociais

Por Da Redação Atualizado em 29 out 2024, 18h11 - Publicado em 28 out 2023, 14h44

Bella Ramsey sorrindo levemente para foto; ela está com delineado — Bella Ramsey na premiere de The Last Of Us da HBO em Los Angeles, na Califórnia Axelle/Bauer-Griffin/FilmMagic/Getty Images

A atriz Bella Ramsey, muito conhecida por seu papel na série The Last of Us, se identifica como uma pessoa não-binária e já falou algumas vezes sobre questões de gênero em entrevistas. Agora, após um artigo do The New York Times a referir por ‘they/them’ (elu/delu, em português), houve uma confusão de que ela se identificaria apenas com o pronome neutro, e, por isso, mais uma vez ela veio a público dizer que se sente confortável com qualquer pronome.

“Eu não me importo com os pronomes que usem para mim. Eu nunca quis que isso se tornasse uma grande coisa”, escreveu em texto publicado no Story do Instagram. “Eu acho que eu disse em entrevista à Vogue britânica como um comentário improvisado (que virou manchete, óbvio) que ‘they/them’ parecem os mais verdadeiros, querendo dizer que pronomes neutros me descrevem de uma forma mais precisa. Mas, em relação a conforto… Eu me sinto bem com qualquer um. Me chama de ‘ela’, ‘elu’, ‘ele’, me chame da maneira como você me vê. Não tem como errar! É impossível confundir o meu gênero.“

“Essa é a última vez que vou falar sobre coisas relacionadas a gênero por um tempo. Obrigada por todo o apoio”, finaliza.

Bella Ramsey states in an instagram story that they are comfortable with any pronouns, not only they/them as it was initially stated in a NY Times interview. You can use any pronouns to talk about him.

"You cannot go wrong! It's impossible to misgender me." pic.twitter.com/aRaakgWDHa

— SoundsOfSeries (@SoundsOfSeries) October 27, 2023

Na entrevista ao NY Times, Bella Ramsey ainda afirmou que, embora seja um assunto dominante na cobertura da mídia, ela considera sua identidade de gênero “uma das coisas menos interessantes para se falar sobre”.