50% das vagas de gerência agora devem ser ocupados por mulheres na Escócia

Nova diretriz vale para organizações ligadas ao governo e inclui mulheres trans

Por Isabella Otto Atualizado em 31 out 2024, 00h00 - Publicado em 10 jun 2020, 13h01
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CAPRICHO/Divulgação

Um novo acordo estabelecido pelo governo escocês estipula que, pelo menos, 50% dos cargos de gerência de organizações governamentais devem ser ocupadas por mulheres. A decisão chega para trazer mais representatividade e igualdade nos órgãos que trabalham em prol da população.

A primeira- ministra da Escócia, Nicola Sturgeon, de azul, deixando uma sessão ministerial Pool/Getty Images

Mulheres trans que estão “vivendo continuamente como mulheres” também estão inclusas nos critérios da diretriz. “A palavra ‘mulher’ se refere aqui também a qualquer pessoa que passou, está passando ou propõe passar pelo processo governamentalmente protegido de redefinição de gênero, ou por parte do processo, e está vivendo continuamente como mulher”, foi informado em decreto oficial.

A exigência não representa apenas uma vitória do movimento feminista, mas também uma conquista das pessoas transgênero, justamente em junho, Mês do Orgulho LGBTQI+.

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A diretriz do governo da Escócia é intitulada “Representação de Gênero em Conselhos Públicos” e lista os objetivos a serem alcançados para ter uma maior representação de gênero em órgãos governamentais.

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