50% das vagas de gerência agora devem ser ocupados por mulheres na Escócia
Nova diretriz vale para organizações ligadas ao governo e inclui mulheres trans
Um novo acordo estabelecido pelo governo escocês estipula que, pelo menos, 50% dos cargos de gerência de organizações governamentais devem ser ocupadas por mulheres. A decisão chega para trazer mais representatividade e igualdade nos órgãos que trabalham em prol da população.
Mulheres trans que estão “vivendo continuamente como mulheres” também estão inclusas nos critérios da diretriz. “A palavra ‘mulher’ se refere aqui também a qualquer pessoa que passou, está passando ou propõe passar pelo processo governamentalmente protegido de redefinição de gênero, ou por parte do processo, e está vivendo continuamente como mulher”, foi informado em decreto oficial.
A exigência não representa apenas uma vitória do movimento feminista, mas também uma conquista das pessoas transgênero, justamente em junho, Mês do Orgulho LGBTQI+.
A diretriz do governo da Escócia é intitulada “Representação de Gênero em Conselhos Públicos” e lista os objetivos a serem alcançados para ter uma maior representação de gênero em órgãos governamentais.