Viva quem você é (alta, baixa, gorda, magra, sem peito, com estrias, pernas finas, nariz grande…)!
A Samara é muito alta e tem pé grande. A Bruna também se acha alta e magra demais e ainda por cima sem peito, igualzinha à Ully. A Beatriz é outra que morre de complexo por causa da sua altura. Por fim, a Priscila diz que deseja todos os dias que surja uma cirurgia para reduzir […]
A Samara é muito alta e tem pé grande. A Bruna também se acha alta e magra demais e ainda por cima sem peito, igualzinha à Ully. A Beatriz é outra que morre de complexo por causa da sua altura. Por fim, a Priscila diz que deseja todos os dias que surja uma cirurgia para reduzir centímetros.
E eu aqui pensando que quem tinha esse tipo de problema eram as meninas baixinhas e gordinhas. Pois não! Ser magra e alta também pode ser um golpe na auto-estima: depende da sua idade, do tamanho das suas amigas, da altura do menino de que você está a fim.
Como resolver isso? Mudando o jeito de pensar as coisas. Você não tem que focar nas desvantagens de ser alta, e sim nas vantagens. Pensar nas lindas e superaltas que fazem sucesso por aí. Olhar para o alto e encontrar os outros meninos, também altos, ou mostrar pra esse mais baixinho que você não se importa em nada que ele seja menor que você (já parou pra pensar que ele pode morrer de vergonha por ser mais baixo?).
O ruim da adolescência é que a gente coloca todos os motivos da nossa insegurança no nosso corpo. Depois a gente vira adulto e tudo isso passa. A minha amiga Paula, por exemplo, dá risada quando se lembra do seu complexo alta-magra-sempeito-péfeio. Se casou com um cara apaixonado que a acha a mulher mais linda desse universo e hoje mata de inveja as amigas que, já perto dos 30, têm que controlar tudo o que come. Minha outra amiga Rosana tem seios super fartos (a Ross e a Ana…) que são sua maior arma de atração – ela é mais cheinha e abusa dos decotes sexys para atrair a atenção para o que considera seu ponto forte. Será que esse é mesmo o ponto forte do corpo da Rosana? Não sei. Mas a partir do momento que ela acredita que é, ele passa a ser.
Olhando pra trás a gente vê que essa insegurança que faz a gente querer mudar tanta coisa no nosso corpo é justamente o ponto baixo da adolescência. Imagine como seria ter 15 anos, se achar linda e só aproveitar esse momento incrível da vida? Certeza que daqui a 10 anos (com sorte, menos!) você vai olhar no espelho e pensar: “será que eu mudaria alguma coisa em mim?” E vai concluir que não. Porque essa é você, é assim que todo mundo te conhece e porque, quer saber?, a gente se apega um pouco à nossa embalagem…
Cirurgia para reduzir a altura não existe, Priscila, mas para aumentar sua auto-estima, sim. Pensem nisso!!! E escrevam!