The Circle: Marina Gregory conta como namoro abusivo afetou sua autoestima
A vencedora do reality show revelou detalhes da sua experiência no programa, falou sobre a relação com seu corpo, cabelo black power e mais!
Circle, abrir chat com Marina Gregory. Haha! Brincadeira, mas foi tipo assim que nos sentimos quando começamos a entrevista com a grande vencedora do reality show The Circle Brasil, da Netflix. “Na época em que fiz minha inscrição, eu fiquei muito ansiosa esperando a confirmação, mas não imaginei que iria ser chamada, muito menos que iria ganhar! Vivi intensamente. Eu não me arrependo de nada que eu fiz, eu joguei com o coração”, confessou a carioca durante uma entrevista com a CH.
Entre fakes, estratégias e mensagens, a Marina do programa foi 100% real. “Eu sou assim! Eu não ligo pra roupa que eu uso – se não tá cabendo direito, se tá pequena… No programa eu não fiz diferente e fiquei muito feliz que esse meu jeito inspirou outras garotas que têm o mesmo corpo que eu”, disse. No The Circle, conhecemos uma mulher empoderada, descolada e que não está nem aí para os padrões. Porém a influenciadora revelou que sua relação com seu corpo nem sempre foi assim.
Desde muito nova, Marina sofreu uma pressão para se encaixar em padrões – tanto em relação ao seu corpo quanto ao seu cabelo cacheado, que, durante muito tempo, foi alisado. “Eu passei por muitos processos, altos e baixos. Além de ter sofrido bullying quando era mais nova, eu também sofri violência doméstica no meu antigo relacionamento”, desabafa a carioca pela primeira vez. “No início, eu tinha muita vergonha, não conseguia contar para os meus pais, mas quando eu tive força para sair do relacionamento, passei a dar valor pra mim mesma. Foi aí que minha autoestima melhorou demais”, relembra.
Ela conta que se inspirou em discursos empoderadores de famosas como Rihanna e Beyoncé. “Quando eu consegui terminar, entendi que a culpa não era minha. Foi uma fase muito difícil, mas passou e me fortaleceu muito. Eu estava cega achando que só tinha ele, mas eu tinha muito mais que isso e é um alivio quando você cria coragem e percebe que tem muita gente te apoiando”, diz.
A Ma é dona de um black poderoso. Porém, para conseguir reencontrar seus fios naturais, ela precisou passar por uma transição capilar. “Eu alisava o cabelo desde os cinco anos mais ou menos, e já fiz de tudo. Eu pintava de várias cores diferentes na minha adolescência, queria ficar igual as famosas, não sabia que tudo não passava de perucas”, brinca entre risadas.
Essa rotina de alisamento e química fez com que Marina se cansasse. “Eu queria saber qual era meu cabelo verdadeiro e começar do zero. Por isso, cortei bem curtinho, pra dar start na transição capilar”, conta. Apesar do processo ser muito libertador, ele também pode ser difícil para a autoestima. Por isso, ela preferiu aderir às tranças enquanto esperava o cabelo crescer.
Quando apareceu pela primeira vez com seu black para os novos seguidores, que vieram através do reality show, Marina ficou apreensiva. “Estava com muito medo de ninguém gostar, nem sabia se ele ia cachear mais. Eu não fazia ideia se ainda ia ter química”, explica. “Não sou expert e faz pouco tempo que comecei a cuidar dele corretamente, é normal sentir dúvida. É preciso tentar, testar e conhecer seu cabelo para saber o que combina e funciona para ele. Agora, por exemplo, eu estou viciada em um produtinho que ajuda a deixar os cachos bem definidos”, continua.
Apesar das muitas mudanças, a carioca não pensa em parar tão cedo de inovar o visual: “Meu cabelo natural é castanho escuro e queria deixá-lo um pouco mais loiro para dar uma iluminada. Estou acostumada a ter duas cores nas tranças e, quando eu tiro, parece que a cor natural fica meio sem graça.”
Finalizando o bate-papo, Marina compartilhou sua técnica ma-ra para não deixar a autoestima cair. Todos os dias, antes de começar sua rotina de cuidados, ela sempre se olha no espelho e diz coisas bonitas pra si mesma. Ela acredita que falar essas palavras em voz alta tem o poder de transformar seu dia e deixar tudo mais fácil. Legal, né?
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