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Síndrome de Hashimoto: entenda a doença de Gigi Hadid

Hoje é o Dia Internacional da Tireoide. Síndrome de Hashimoto: entenda a doença de Gigi Hadid

Por Juliana Costa Atualizado em 25 Maio 2018, 14h55 - Publicado em 25 Maio 2018, 11h10

Tempos atrás, Gigi Hadid usou o Twitter para fazer um desabafo sobre as críticas de que está magra demais. A top, que também já foi considerada por algumas pessoas “acima do peso” para o mercado da moda (???), explicou que seu corpo mudou depois que começou a fazer o tratamento para a Síndrome de Hashimoto, doença que descobriu há algum tempo. A seguir, a CH responde as principais dúvidas sobre o assunto.

Esta semana, Gigi Hadid voltou a falar sobre a Síndrome de Hashimoto Nicholas Hunt/Getty Images

O que é a Síndrome de Hashimoto?
Também chamada de Doença de Hashimoto ou Tireoidite de Hashimoto, trata-se de uma doença autoimune em que o corpo produz anticorpos contra a tireoide, glândula localizada no pescoço. A consequência é uma inflamação dela, o que prejudica seu funcionamento e acaba causando hipotireoidismo.

E o que isso quer dizer? A tireoide de quem tem hipotireoidismo fica mais lenta e perde a capacidade de produzir quantidades suficientes de hormônios que regulam o metabolismo. A Síndrome de Hashimoto, hoje em dia, é uma das causas mais comuns de hipotireoidismo e (lágrimas rolando) afeta principalmente mulheres.

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Quais são os sintomas?
Os mesmos do hipotireoidismo. Entre eles estão cansaço, retenção de líquido e aumento de peso, queda de cabelo, unhas fracas, ressecamento da pele, dificuldade de concentração, prisão de ventre e dificuldade de reter calor no corpo. Se não tratados corretamente, os quadros de ansiedade causados pelo problema na glândula podem inclusive evoluir para depressão. Por aí já dá pra entender o papel importante da tireoide no nosso corpo, né?

Como é feito o diagnóstico?
Embora seja uma doença ligada ao histórico familiar – se sua mãe e sua avó têm, há mais chances de você desenvolver a Síndrome de Hashimoto -, as causas não são conhecidas. O diagnóstico normalmente é feito por meio de exames de sangue. Além de avaliar o funcionamento da tireoide, é feita uma análise da dosagem dos anticorpos.

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Caso esteja com alguns dos sintomas que já mencionamos, busque ajuda de um médico. Um clínico geral pode solicitar os exames e, dependendo do resultado, te encaminhar para um endocrinologista.

E o tratamento?
Acontece pelo resto da vida, já que a Síndrome de Hashimoto não tem cura. Mas é tranquilo, viu? A pessoa precisa tomar diariamente um medicamento, a Levotiroxina, para repor a quantidade de hormônio. Sobretudo no início do tratamento, a dosagem é avaliada a cada 45 dias aproximadamente – afinal, ela pode aumentar ou diminuir de acordo com a resposta do corpo.

No Twitter, a Gigi comentou que está mais magra do que gostaria, lembra? Segundo os especialistas consultados pela CH, uma das possíveis causas disso é justamente o acerto da dosagem de Levotiroxina. Em alguns casos, depois que as taxas do organismo se equilibram, a dosagem inicial pode ficar muito alta. Daí a importância de se fazer um acompanhamento médico!

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Quem deu as informações: as endocrinologistas e metabologistas Andressa Heimbecher Soares e Carolina Mantelli.

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