Beleza

Escova massageadora capilar: para que serve, benefícios e como usar

Entenda de que forma esse acessório pode ser saudável para o seu cabelo e como ajuda a diminuir o estresse

Por Sofia Duarte Atualizado em 2 mar 2022, 15h03 - Publicado em 2 mar 2022, 15h01

Escova massageadora de couro cabeludo rosa em uma cesta ao lado de dois frascos de vidro e montagem com fundo rosa — Escova massageadora de couro cabeludo Getty Images/Getty Images

Você já ouviu falar nos benefícios da escova massageadora capilar para o couro cabeludo? Com a ajuda da Dra. Ana Carina Junqueira, médica tricologista, e da Dra. Jackeline Alecrim, cientista especializada em queda capilar, a CAPRICHO investigou tudo sobre esse acessório que pode melhorar a saúde do seu cabelo e também proporcionar uma sensação prazerosa de relaxamento. Vem conferir!

Para quê serve uma escova massageadora capilar?

Trata-se de uma ferramenta muito interessante na hora de cuidar da saúde do couro cabeludo, onde está fixada a parte viva dos fios. “Ela serve para estimular a circulação local. Com a massagem, ocorre uma vasodilatação, e o sangue circula melhor, entregando mais nutrientes e oxigênio à raiz dos fios“, explica a Dra. Ana Carina Junqueira.

A Dra. Jackeline Alecrim completa com a informação de que a escova ainda pode causar relaxamento. “A pele do couro cabeludo é ricamente vascularizado e responde superbem a estímulos e cuidados específicos, e a utilização de uma escova massageadora é uma ótima escolha para estimular a irrigação sanguínea local, remover sujidades de modo delicado e seguro e ainda oferecer estímulos prazerosos e relaxantes, que podem até contribuir para uma boa noite de sono.”

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Garota lavando o cabelo com escova massageadora de couro cabeludo — Lavando o cabelo com escova massageadora Reprodução/Reprodução

Como deve ser utilizada?

A médica tricologista recomenda que, durante o uso da escova, sejam feitos movimentos contínuos, de preferência circulares, e afirma que não há uma frequência específica, mas, como o ciclo capilar se renova diariamente, aconselha utilizá-la uma vez ao dia.

A cientista sugere que as massagens com a escova sejam realizadas antes de dormir ou durante o banho, com alguns cuidados especiais. “Quem tem distúrbios de produção de oleosidade excessiva deve evitar o uso frequente para não agravar ainda mais o quadro, e pacientes que têm distúrbios e patologias no couro cabeludo que ocorrem com manifestação de processo inflamatório devem consultar o seu dermatologista sobre a frequência adequada para a utilização.”

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Quais são seus benefícios?

Estímulo da circulação sanguínea local, com a vasodilatação e melhor distribuição dos nutrientes;
Estímulo de receptores que contribuem para o relaxamento e a sensação de prazer, o que auxilia no controle dos níveis de cortisol (hormônio do estresse) no sangue, que, quando elevado, pode causar a queda de cabelo;
Facilita a boa higienização do couro cabeludo, contribuindo para a remoção de células mortas e sujidades, evitando que o ambiente fique favorável à proliferação de fungos e bactérias que podem provocar irritações e dermatites no local;
Melhora a distribuição do manto hidrolipídico (barreira protetora que mantém a pele hidratada), evitando que ele se acumule em pontos específicos. O manto hidrolipídico fornece proteção adicional à pele, ao nosso couro cabeludo e aos fios. Por isso, é importante que esteja bem distribuído nessas superfícies e nunca acumulado, para evitar obstrução dos folículos pilosos.

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Existem contraindicações?

Como já foi dito, quem tem raiz oleosa ou alguma inflamação no couro cabeludo precisa consultar seu dermatologista antes de usar a escova massageadora. Além disso, a Dra. Ana Carina faz um alerta para quem passou por um procedimento cirúrgico no couro cabeludo, como a retirada de um tumor local, de uma pinta ou mesmo uma pequena biópsia. Nesses casos, deve-se evitar a escova massageadora por, no mínimo, 15 dias para que não haja risco de predispor a sangramentos locais.

Por ser um cuidado adicional, a escova massageadora funciona em qualquer tipo de cabelo, do liso ao crespo. “Quem tem fios finos e sensíveis deve redobrar a atenção, mantendo movimentos suaves e delicados para evitar arrebentar os fios durante a utilização”, indica a Dra. Jackeline Alecrim.

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Quem deu as informações: Dra. Ana Carina Junqueira, médica especializada em tricologia clínica e pesquisa; Dra. Jackeline Alecrim, pesquisadora e cientista especialista em queda capilar, alopecias e danos no fio.