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Epidemia de sífilis entre jovens preocupa; evitar a doença é simples!

Cuidado, galera! De acordo com o Ministério da Saúde, estamos enfrentando uma epidemia da doença.

Por Marcela Bonafé Atualizado em 9 fev 2019, 10h02 - Publicado em 9 fev 2019, 10h02

Desde de 2016 o Brasil vem enfrentando uma epidemia de sífilis. Os jovens são os mais afetados e, mesmo tendo consciência disso, continuam fazendo sexo sem preservativo. O Governo anunciou recentemente estratégias para combater a doença, que compreende a mobilização de profissionais da saúde e da sociedade para diminuir seu avanço. Mas para se manter longe da sífilis, você pode fazer sua parte e é muito fácil! 

Antes, é importante entender como ela atua no seu corpo. A sífilis é uma doença causada pela bactéria Treponema pallidum e que pode ser transmitida por meio de relações sexuais ou até de uma gestante para o seu bebê. Ela tem várias formas de apresentação, como explica Daniela Gardioli, pós graduada em doenças sexualmente transmissíveis: “Logo no comecinho aparece uma feridinha no órgão genital, que some sozinha mesmo sem tratamento. Nas meninas, essa ferida muitas vezes passa despercebida [por ficar no colo do útero ou no reto]”. Nos meninos essas feridas são mais visíveis no pênis, mas também somem sozinhas depois.

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Bem desagradável, né?

“Depois de algumas semanas, se não tratada, aparecem manchinhas vermelhas pelo corpo, na palma das mãos e planta dos pés. Podem surgir, também nessa fase, umas verrugas úmidas próximas ao ânus“, completa. Algumas pessoas, nessa segunda fase, ainda têm dores de garganta e musculares, além de febre.

Em seguida a doença entra em silêncio e só volta a mostrar sintomas anos depois”. Se depois dessa fase chamada de latente, em que fica “adormecida”, a sífilis ainda não tiver sido tratada, talvez acabe evoluindo e trazendo sintomas piores. “Alterações neurológicas, cardíacas e pode levar até à morte. E para o bebê, pode causar alterações na face, dentes, ossos”, enumera a Dra. Daniela. Assusta, né?!

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Para diagnosticar a sífilis, é indicado procurar um ginecologista, pediatra ou um deessetologista, que é o especialista em DSTs (doenças sexualmente transmissíveis). “O diagnóstico é feito, na maioria das vezes, por meio de exame de sangue“, conta a deessetologista. Com a confirmação, o tratamento é bem fácil, feito com antibiótico – no caso, injeções de penicilina.

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Evitar passar por tudo isso, no entanto, não dá trabalho e Daniela Gardioli dá a dica fundamental: “Meninas, o importante é se prevenir sempre, usando preservativo em todas as relações sexuais. Com o uso dele podemos prevenir não só a sífilis, mas também outras doenças sexualmente transmissíveis”.

Simples, né?! Mas é justamente aí que mora o problema responsável por terem declarado uma epidemia de sífilis. Muita gente não se previne durante o sexo e assim fica fácil pegar uma doença, ainda mais se ela não tem sintomas evidentes, como a sífilis em sua fase latente. Então lembre-se de usar camisinha sempre, pois nunca se sabe o quão perto a sífilis pode estar!

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