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Pílula de emergência

Por Da Redação Atualizado em 24 ago 2016, 21h03 - Publicado em 18 dez 2015, 16h44

Uma leitora não identificada escreveu preocupada:

“Há 5 dias eu transei sem camisinha, mas eu tomei a pílula do dia seguinte. Queria saber se eu posso estar grávida.”

A pílula do dia seguinte costuma ser eficiente desde que usada da forma correta: uma caixinha tem 2 pílulas que devem ser tomada em, no máximo, 72 horas depois da transa malsucedida, com intervalo de 12 horas entre elas. Explicando mais ainda: se a camisinha furou, você precisa ir o mais rápido possível a uma farmácia (não espere mais que dois dias), tomar uma pílula da caixinha, esperar 12 horas e tomar a outra pílula.

Como tem muito hormônio, o equivalente a 10 pílulas normais, elas impedem que o óvulo grude na parede do útero. O problema é que essa dose cavalar bagunça todo o seu ciclo, podendo estimular ovulações fora de hora (a longo prazo, pode aumentar o risco de gravidez). Além disso, ela tem efeitos colaterais péssimos, como cólica, náuseas e dor de cabeça.

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Por isso, ela não é considerada um método anticoncepcional e, sim, uma solução de emergência. Tanto que os americanos a chamam de Plano B – só deve ser usada se seu plano A de anticoncepção falhar (se a camisinha estourou, por exemplo).

Se, repetindo, você passar por um caso de EMERGÊNCIA, pode lançar mão dela. Elas não precisam de receita e podem ser encontradas em posto de saúde.

Beijo!!

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