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Overwatch: Pai pede que gamers parem de assediar filha de 10 anos

'Ela é bombardeado por xingamentos e pedidos desrespeitosos.'

Por Isabella Otto Atualizado em 19 jan 2017, 19h46 - Publicado em 19 jan 2017, 19h45

Não é de hoje que sabemos que o universo dos games ainda é extremamente machista – apesar de as empresas e os próprios usuários estarem lutando ativamente para mudar esse cenário. Recentemente, o caso da jovem Iris Helena Benfica dos Reis, conhecida online pelo seu user Doninha Gamer, ganhou destaque. Aos 10 anos, a garota estava sendo frequentemente assediada por gamers durante partidas online de Overwatch, jogo desenvolvido pela empresa Blizzard Entertainment.

Pai pede para que gamers parem de assediar filha de 10 anos
Reprodução

Eros Reis, pai da menina, reparou que a filha começou a diminuir o volume das caixas de som enquanto jogava, sendo que antes ela não se incomodava com isso. Logo depois, ele descobriu que Iris vinha sendo agredida online por garotos que se aproveitavam do fato de ela ser menina para fazer pedidos com conotação sexual e xingá-la simplesmente pelo fato de ela ser do sexo feminino. Preocupado, ele entrou em contato com uma comunidade de Overwatch no Facebook e fez um apelo para os usuários.

Pai pede para que gamers parem de assediar filha de 10 anos
Reprodução

O pedido acabou viralizando na rede social e grande parte da comunidade de fãs do game se uniu para que a garota pudesse voltar a se divertir sem sentir medo e fazendo uma das coisas que mais ama: jogar videogame. A Blizzard Brasil também se pronunciou sobre o caso: “Estamos muito orgulhosos do comportamento solidário e inspirador da comunidade brasileira de Overwatch. Nossos parabéns! E que situações como esta se tornem cada vez mais comuns na comunidade de games“, escreveu a empresa, fazendo referência ao fato de todos terem se unido para que um final feliz fosse possível.

Pai pede para que gamers parem de assediar filha de 10 anos
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É importante ressaltar que o machismo, porém, ainda é grande dentro do mundo gamer e nós não podemos simplesmente achar que vencemos a guerra (do bem) apesar de termos ganhado essa batalha.

 

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