2018 chegou real oficial, migs! Depois de ficar impactada com a volta do casal Brumar, comer até não querer mais no Natal e vestir minha ~brusinha~ branca na Virada para ter um ano bem good vibes, resolvi entrar no clima das resoluções de começo de ano e fazer uma lista para inspirar atitudes melhores nos próximos 365 dias.
Afinal, quem não aproveita essa época de renovação para tentar ser uma pessoa mais saudável, organizada e, por que não, deixar de ter atitudes racistas? Por mais que muitos não aceitem, o racismo está sim no nosso dia a dia, e a empatia pode ser o primeiro passo para mudar isso!
Dá uma olhada nessas dicas, que são praticamente um convite, para você se colocar no nosso lugar:
1. Ouvir pessoas negras
Vale amiga, parente, deconhecido… O importante é você ouvir as experiências de pessoas negras que estão ao seu redor. Nessa conversa, algumas coisas que passam batido durante a rotina podem vir à tona e isso, certamente, vai fazer você repensar seus hábitos.
2. Negros não são enciclopédias
Pode parecer contraditório em relação à primeira dica, mas não é! Querer saber o que pensamos e sentimos é muito importante, só que não vale deixar de lado o famoso bom senso. Então, pense bem na hora de perguntar sobre apropriação cultural no meio do rolê ou achar que só por que somos negros temos que saber tudo sobre o assunto.
3. Racismo reverso não existe
Se já fizeram piada por você ser branca demais, lembre-se de que isso não é racismo reverso. O comentário não deixa de ser ofensivo, mas não pode ser considerado um ato racista, já que não foi feito de um opressor para um oprimido. O racismo é definido por uma relação de poder entre grupos raciais diferentes, em que o tem mais “poder” discrimina o grupo oprimido, como acontece entre os brancos e os negros, por exemplo.
4.Teste do pescoço
Quando estiver dando uma volta no shopping, esperando na fila de um show ou até dentro da escola, olhe quantos negros estão aproveitando ou estudando, como você. Depois, veja quantos deles ocupam esses espaços apenas para limpá-lo ou servir quem está ali. O exercício é perfeito para você ter uma noção da desigualdade racial que ainda está enraizada na sociedade.
5. Indiferença não é a melhor opção
Sabe aquela risadinha que vem depois de um comentário racista? Então, que tal substituir ela por uma conversa com o coleguinha que não cansa de passar vergonha? O silêncio, nessas situações, não é a melhor saída. Afinal, quem cala, consente… Ou não?
6. Reconhecer privilégios
Você entra em uma loja e o segurança te persegue? Liga a televisão e quase não encontra pessoas parecidas com você? Fica na dúvida se o crush vai querer alguma coisa por conta da cor da sua pele? Se você respondeu “não” para essas perguntas, já é um primeiro passo para reconhecer seus privilégios dentro da sociedade e entender que, na prática, ainda não somos todos iguais.
Bom, espero que neste ano (e nos próximos) nunca falte empatia pra gente!
Beijo,
@anacarolipa