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5 maneiras de lutar contra o racismo (mesmo que você não sofra com ele)

Nossas colunistas Ana Carolina Pinheiro e Melissa Ery separaram algumas dicas para te ajudar a ser uma pessoa antirracista

Por Ana Carolina Pinheiro e Melissa Ery Atualizado em 2 jun 2020, 19h47 - Publicado em 2 jun 2020, 11h25

Em tempos em que discursos de ódio estão cada vez mais fortes e presentes no mundo, ser contra o preconceito não é suficiente para transformar este cenário. A partir do momento em que você reconhece o racismo como um risco para o bem-estar das pessoas, é necessário que essa consciência venha acompanhada de atitudes antirracistas.

Melissa Ery/Divulgação

Ficar indiferente enquanto acontece uma ofensa contra negro, indígena ou amarelo, por exemplo, é corroborar com o racismo. Por isso, se colocar no lugar da pessoa que sofre opressão racial para entender a gravidade e lutar ao lado dela com o intuito de acabar com esse problema, que dura há séculos na sociedade, são atitudes muito necessárias.

Mas lembre-se: os protagonistas dessa luta serão sempre as pessoas que passam pelo racismo. Assim como um homem não tem o mesmo lugar de fala que uma mulher quando o assunto é feminismo, pessoas brancas também não possuem o mesmo lugar de fala de indígenas, negros e amarelos em relação ao racismo. Só que isso não tira a possibilidade delas serem aliadas nessa batalha. Quer saber como você pode ajudar? Então, confere as dicas que separamos para você ser uma pessoa antirracista.

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1. Procure informações
É preciso entender a realidade e a história de etnias diferente da sua. Olhar para quem está ao seu lado, pesquisar a história de culturas e povos, conversar e principalmente escutar pessoas que não têm a mesma etnia que você são exemplos simples, mas que fazem total diferença na hora de enxergar a diversidade ao seu redor.

Melissa Ery/Divulgação

2. Não seja indiferente ao racismo
Ajude uma pessoa que é vítima do racismo, vale dar um abraço ou apenas ficar próximo para ela saber que não está sozinha. Converse também com a pessoa que praticou o racismo ou procure alguém para denunciar a situação. O importante é não se calar. Racismo é crime, não piada!

Melissa Ery/Divulgação

3. Reconheça seus privilégios
Você sabe quais são os seus privilégios em relação às pessoas de etnias diferentes da sua? Para reconhecê-los, veja as dificuldades que negros, indígenas e amarelos sofrem e compare se essas situações acontecem com você. Assim, fica mais fácil de pensar em soluções práticas para diminuir o racismo.

4. Crie laços de solidariedade antirracista (indígenas, negros e amarelos)
Se você é de uma etnia oprimida e estereotipada, lembre-se de que outras raças também são alvo do racismo! Se você é amarela, converse com pessoas negras e indígenas para entender como o racismo acontece na vida delas, por exemplo. Com essa troca, uma pode ajudar a outra, e criamos uma rede de solidariedade antirracista.

Melissa Ery/Divulgação

5. Incentive as pessoas a serem antirracistas
Se você é branco, não tenha vergonha ou medo de falar sobre racismo com outras pessoas brancas. Vale dar um toque para familiares, amigos e até desconhecidos. O importante é que a troca da informação nunca pare. Até porque, não adianta negros, indígenas e amarelos colocarem o lado deles, se as etnias que oprimem não estiverem abertas ao diálogo e dispostas a acabarem com o racismo!

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