A importância da Rainha Elizabeth II em sete fatos históricos
Ela está no poder há 70 anos e é a rainha mais longeva da monarquia britânica - mas vai muito além!
Rainha Elizabeth II morreu nesta quinta-feira (8) no Castelo de Balmoral, na Escócia. Aos 96 anos de idade, a monarca comemorou seu Jubileu de Platina este ano – se tornando a primeira monarca britânica com um reinado de setenta anos e a segunda em toda a história com mais tempo em atividade.
A confirmação chegou por meio de um comunicado no perfil oficial da Família Real, depois de muitos rumores ao passar do dia. “A rainha morreu pacificamente em Balmoral esta tarde. O rei e a rainha consorte permanecerão em Balmoral esta noite e retornarão a Londres amanhã”.
Neste ano, as comemorações do Jubileu de Prata da Rainha Elizabeth II foram realizadas em Londres, na Inglaterra, para celebrar os 70 anos de reinado da monarca. Na época, aviões da Força Aérea performaram no céu, colorindo-o com as cores da bandeira do Reino Unido. Além disso, festejos também rolaram em outras partes da Grã-Bretanha e do mundo.
A seguir, separamos sete fatos históricos que contribuíram para que o reinado da aká Bethinha fosse tão importante.
1. Não teve medo de lidar com machistas no poder
Quando assumiu a Coroa, aos 25 anos, Elizabeth II se viu rodeada de caras que duvidavam de sua capacidade apenas por ela ser uma mulher. Essa realidade não mudou com o tempo, mas Lilibet nunca se deixou abater – tornando-se assim, com muito orgulho, a rainha mais longeva da história!
2. Foi mais forte e sábia que muitos primeiros-ministros
Só nos dez primeiros anos de reinado, a Rainha viu três homens pedirem para sair. A segunda temporada de The Crown, inclusive, mostra o momento em que Harold Macmillan renuncia ao cargo, em 1963. “Todos os homens(…) Nenhum deles terminou o mandato. Ficaram velhos, doentes ou fracos demais”, jogou a série a indireta.
3. Assumiu um peso que não estava esperando
Se Eduardo VIII não tivesse renunciado, e seu irmão Jorge VI assumido, Elizabeth nunca estaria na linha direta de sucessão ao trono. Ao assumir, ela, diferentemente de seus antepassados, escolheu manter o nome de batismo após a coroação – algo bastante significativo. Porque uma vez Elizabeth, sempre Elizabeth!
4. Quebrou protocolos e chocou a elite racista
Em 1961, para tentar acalmar a relação da Inglaterra com Gana, a rainha dançou com Kwame Nkrumah durante um evento no país africano. Uma mulher branca e um homem negro abraçados em um compromisso oficial?! Um ato representativo em meio ao jogo do poder. A dança foi emblemática e estampou capas de jornais no mundo todo!
5. Mudou as regras apenas para perstar solidariedade a uma mulher
Quando Kennedy, presidente dos EUA, foi assassinado, a Rainha ordenou que os sinos da Abadia de Westminster fossem tocados. Segundo a tradição, isso só acontece quando algum membro da família real morre. E Elizabeth II não fez isso apenas por respeito a uma nação, viu? Na verdade, foi em solidariedade direta à vipuva de Kennedy, Jackie.
6. Não se deixou ser devorada pelo poder
Jóias? Coroas? Tudo isso faz apenas parte do trabalho, mas só. “As pérolas parecem tristes e deveriam estar vivas no fundo do mar”, disse a Rainha ao ver uma coroa de 1838.
7. É a última mulher no comando da monarquia britânica
Na sucessão, o filho Charles, o neto William e o bisneto, George. Todos homens. Agora, só teremos uma mulher na liderança da Família Real caso o primogênito de George seja mulher. Por isso… Vida longa à Bethinha!