Quem é o homem que ameaçou Felca e por que sua prisão virou assunto
Jovem de 22 anos vendia fotos de crianças vítimas de estupro virtual, além de incentivar a violência em redes como Discord.
prisão do homem que ameaçou o youtuber e influenciador digital Felca gerou repercussão não só nas redes sociais, como virou destaque prioritário no espelho do Jornal Nacional, da TV Globo, desta segunda-feira (25). Isso porque a ação da Polícia Civil de São Paulo revelou um esquema ainda mais grave do que o de Hytalo Santos, com novas implicações para a segurança digital de todos. Bora entender o que rolou?
O suspeito detido em Olinda (PE), foi identificado como Cayo Lucas Rodrigues dos Santos, de 22 anos. E ele não era um somente um jovem que ameaçou Felca aleatoriamente, em um comentário. Segundo a Polícia Civil de São Paulo, ele era um extremista anônimo e vendia fotos de crianças vítimas de estupro virtual, além de incentivar a violência em redes como Discord.
Além disso, Santos tinha acesso a sistemas das secretarias de segurança e do Judiciário em diferentes estados, abrindo espaço para crimes que vão muito além das ameaças online. Ele vendia esses acessos por meio do Telegram, cobrando cerca de R$ 30, um tipo de crime digital que choca por sua facilidade e alcance. As informações são do G1.
Segundo Guilherme Derrite, secretário de Segurança Pública de SP, o suspeito já estava sob monitoramento da polícia quando foi preso. As ameaças eram detalhadas, dirigidas tanto a Felca quanto à psicóloga que participou do vídeo sobre adultização publicado no início desse mês.
O influenciador solicitou ao Google Brasil a quebra de sigilo de dados de um e-mail específico que o ameaçava com recorrência, o que resultou na investigação. A Justiça ordenou que o buscador fornecesse em 24 horas as informações de identificação do usuário responsável pelo e-mail, incluindo IPs de acesso e dados cadastrais.
Desde que o vídeo de Felca foi divulgado, ele alegou receber ameaças de morte e falsas acusações de pedofilia, gerando risco à sua segurança pessoal. Em entrevista ao Altas Horas, da TV Globo, Felca disse que quem realmente deveria ter medo são aqueles que se beneficiam de situações como essas.
“Talvez venham ameaças, alguns processos, pessoas insatisfeitas com o que fiz. Existem pedófilos — e isso é delicado de falar — que se incomodaram pessoalmente por quebrar o esquema de pedofilia deles, vão se sentir atacados e bater de frente, mas, sinceramente, quem tem que ter medo são eles, não uma pessoa que está denunciando”, disse.
E, para toda a galera jovem que está lendo a CAPRICHO, fica o alerta: não basta bloquear haters ou ignorar comentários ruins; criminosos digitais podem explorar falhas técnicas, sistemas inseguros ou até falhas humanas para ameaçar, expor ou se vingar.
Se proteger desses conteúdos nas redes, apoiar quem denuncia conteúdo ilegal (como Felca fez contra a adultização infantil) é tão importante quanto atacar o problema ou o criminoso.
E, claro, não podemos deixar de mencionar o papel da investigação digital, da vigilância das plataformas e da necessidade de políticas públicas que defendam a segurança de quem está em evidência — especialmente no universo online.
Leia mais conteúdos sobre segurança online e o caso Hytalo Santos na CAPRICHO.
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