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O que está em jogo no acordo que pausa o conflito entre Israel e Hamas?

Pausa no conflito acontece com objetivo de troca de reféns e prisioneiros de ambos os territórios e já dura uma semana

Por NAIARA ALBUQUERQUE Atualizado em 29 out 2024, 18h06 - Publicado em 24 nov 2023, 12h45

Ainda que longe de uma conclusão definitiva, Israel e Hamas cimentaram um acordo que determina a pausa temporária do conflito que vinham travando desde o dia 7 de outubro. O motivo? A troca de prisioneiros e reféns que estão até hoje presos em ambos territórios. A suspensão do conflito começou na última nesta sexta-feira (24) e já dura sete dias.

Além da liberação dos cidadãos que estavam presos, a entrada de ajuda humanitária também está acontecendo na Faixa de Gaza, onde a maior parte do conflito está acontecendo.

Caso você, leitor ou leitora da CAPRICHO, não se recorde, o conflito teve início em 7 de outubro deste ano. De lá pra cá, cerca de 13 mil morreram, sendo 1.402 do lado israelense e 12.300 na Faixa de Gaza, segundo informações do governo do Hamas divulgadas pelo g1.

Nós contamos sobre as raízes históricas desse conflito aqui e, também, conversamos com uma brasileira que vivia em Israel e decidiu deixar o país após o início da guerra. 

mulher sentada usa véu
Cidadã palestina sentada em escombros da Faixa de Gaza Ahmad Hasaballah/Getty Images
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Afinal, o que está em jogo nesta trégua?

Segundo informação da BBC, o acordo foi mediado pelo Catar e pelo Egito e foi aceito por Israel, Hamas e os Estados Unidos. O tratado inclui a liberação de 13 reféns israelenses, exclusivamente mulheres e crianças.

Do lado israelense, a expectativa é que cerca de 150 reféns palestinos sejam liberados – entre eles, crianças, mulheres e adolescentes. Há ainda relatos de que caminhões com suprimentos entraram na região de Gaza com ajuda humanitária. Os civis que moram na região também aproveitam a trégua para checar suas casas e cuidar dos feridos.

Segundo a ONU, até o dia 30 de novembro, 88 reféns foram soltos, sendo 68 são cidadãos israelenses e 20 estrangeiros.

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O governo de Israel informou que para cada 10 reféns liberados, a trégua pode ser estendida por mais um dia. Apesar disso, após o início da liberação dos reféns, a guerra continuará na Faixa de Gaza com o intuito de eliminar o Hamas, disse Benjamin Netanyahu, o primeiro-ministro de Israel.

A guerra na Faixa de Gaza poderá servir, ainda, para que  primeiro-ministro de Israel consiga postergar a pressão pública e política em entender as falhas de segurança na entrada do Hamas, em 7 de outubro.

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