O amanhã não vai cair do céu sem a juventude engajada pelo clima

Só vamos caminhar para um futuro com escolhas conscientes feitas hoje (e você faz parte disso).

Por Andréa Martinelli Atualizado em 13 nov 2025, 13h19 - Publicado em 13 nov 2025, 12h00
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em na minha vez.” “Ah, o mundo vai acabar mesmo…” A gente aqui da CAPRICHO sabe que você — ou alguém do seu grupo de amigos — já pensou (ou ainda pensa) assim. É compreensível. É fácil cair na armadilha de achar que não há mais nada a fazer pelo planeta quando o noticiário é uma enxurrada de desastres ambientais e exalta a falta de ação de governos, empresas e até da sociedade civil. Parece mesmo que chegamos ao tal “ponto de não retorno”.

E, olha, a gente não está tão longe dele. Quando se fala em crise climática, é comum imaginar algo distante: uma reunião da ONU, gráficos sobre toneladas de CO₂, imagens de icebergs derretendo. Mas e se a gente dissesse que essa crise também está no seu bairro, na escola em que você estuda, na praia que você ama visitar — e até no seu guarda-roupa? E mais: que existe uma galera da sua idade fazendo de tudo pra impedir que o planeta entre em colapso total?

Essa edição digital da CAPRICHO é sobre elas. No mês em que a COP 30 — o maior evento do mundo sobre clima acontece no Brasil, contamos a história de três jovens brasileiras visionárias que colocam a voz e o coração na linha de frente da luta ambiental. Ouvir (ou ler) o que elas têm a dizer é essencial para mudar o olhar e entender que o futuro começa agora.

A talentosa repórter Bárbara Poerner conversou com Alice Pataxó, 24 anos, que carrega a floresta na fala e a ancestralidade como guia; com Mikaelle Farias, 21, que resiste e semeia o cuidado com a Caatinga — esse bioma que tanta gente ignora; e com Catarina Lorenzo, 18, que troca as manobras do surfe por ações diretas contra o desmatamento e a poluição. Elas são brasileiras, ativistas, jovens. E sabem que o amanhã não vai cair do céu: precisa ser construído, com escolhas conscientes feitas hoje.

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Por isso, nesta edição, a gente fez algo diferente. Além da capa especial e da reportagem com essas meninas incríveis, você encontra um conteúdo que explica por que a COP é tão importante e dá dicas práticas de como se engajar mais na causa ambiental. A ideia é simples: que você termine esta leitura com um novo olhar sobre o mundo — e, por que não, sobre você mesma (o).

Se o futuro pode ser verde, que ele também seja justo.

E que ele comece com informação. 🌱

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Com carinho,

assinatura editora-chefe dea martinelli
jvbarreto/CAPRICHO

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