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Jovem que teve alergia grave após cheirar pimenta é internada novamente

A família contou nas redes sociais que, após intercorrência, Thais passará por novos exames

Por Da Redação 8 abr 2024, 17h10

No ano passado, a história de Thais Medeiros de Oliveira gerou grande comoção. Aos 25 anos, a jovem teve uma reação alérgica grave e rara após cheirar pimenta. Por meio das redes sociais, a família divulgou nesta segunda-feira (8) que Thais precisou ser internada novamente.

O padrasto de Thais, Sergio Alves, explicou que a pressão da garota caiu muito e ela apresentou muita sudorese. “Ela teve uma pequena intercorrência e os médicos acharam melhor levar ela para o hospital”, disse em vídeo.

Agora, segundo a família, a jovem está sendo medicada no quarto do hospital e passará por uma bateria de exames para descobrir o que aconteceu.

Relembre o caso de Thais

Em março do ano passado, Thais estava na casa do namorado Matheus Lopes de Oliveira, quando eles começaram um papo sobre pimenta. A garota, então, resolveu cheirar uma em conserva que estava na cozinha da sogra. Matheus relatou em em entrevista ao UOL na época que, na mesma hora, ela começou a se queixar de coceira na garganta. A trancista chegou ao hospital já com parada cardiorrespiratória e precisou ser reanimada.

A jovem teve sequelas irreversíveis no cérebro devido à reação alérgica severa e passou meses internada. Ela recebeu alta em fevereiro deste ano e estava sendo cuidada em casa pela família.

É perigoso cheirar pimenta?

Não. Médicos alegam que a alergia à pimenta é rara, mas pode acontecer. Segundo alergistas, outros alimentos são mais propensos a desencadear reações alérgicas graves, como trigo, frutos do mar e ovos.

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Acontece que Thais Medeiros tinha asma, um fator que complica quadros de alergia. “Você pode desenvolver alergia em qualquer idade, mesmo já tendo ingerido [uma determinada substância] e não ter tido nenhuma alergia, pois o sistema imune está em constante transformação”, explixou Brianna Nicolletti, alergista e imunologista do Hospital Albert Einstein, à CNN.

No caso da pimenta, a substância alergênica é a capsaicina. Quanto mais forte a pimenta for, maiores os níveis de capsaicina na composição e, consequentemente, maiores as chances de um quadro alérgico se manifestar. A conserva cheirada pela trancista era feita com pimenta-bode, um dos tipos mais fortes, ganhando da jalapeño e da dedo-de-moça.

 

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