João Fonseca é eliminado de Wimbledon, mas fez história como atleta jovem

Tenista de 18 anos está fora da competição após ser derrotado pelo chileno Nicolas Jarry por 3 sets a 1, mas mostrou a que veio.

Por Andréa Martinelli Atualizado em 4 jul 2025, 16h20 - Publicado em 4 jul 2025, 16h20
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e novo, ele surpreendeu. Ao lado de Bia Haddad, João Fonseca é a mais nova promessa do tênis brasileiro. Nesta sexta-feira (4), mesmo ao ser eliminado do campeonato em partida contra o chileno Nicolas Jarry, por 3 sets a 1, ele mostrou seu potencial como atleta jovem. Essa foi uma das melhores rodadas que ele já fez, perdendo somente para a sua última temporada em Roland Garros, na França.

Isso porque o jovem carioca fez uma grande campanha – jargão comumente utilizado no tênis para falar sobre trajetória no campeonato – ao alcançar a terceira rodada, quebrando um jejum de 15 anos no tênis brasileiro. Fazia esse tempo todo que o país não chegava tão longe no campeonato, viu?

“Para mim, quando criança, era um sonho jogar em Wimbledon. Agora, estou jogando aqui. Para mim, esse torneio é um sonho realizado”, disse à imprensa britânica, durante a competição.

Logo no início dos jogos, Fonseca eliminou o favorito britânico Jacob Fearnley em sets diretos (6‑4, 6‑1, 7‑6), mostrando força no saque e frieza nos pontos decisivos. Assim, ele se tornou o homem mais jovem a avançar à segunda rodada de Wimbledon desde 2011. Além disso, é o primeiro brasileiro a alcançar a terceira fase no torneio desde Thomaz Bellucci, lá em 2010.

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Após passar também pelo norte-americano Jenson Brooksby, Fonseca ficou frente a frente com o chileno Nicolas Jarry, que já estava com status de favorito e, dessa vez, não passou – e deve voltar para casa.

Ele volta, mas diferente de antes

Ao que tudo indica, mesmo eliminado do Grand Slam britânico, ele deve entrar na lista de Top 50 melhores jogadores do mundo ao final da competição. Atualmente, ele é o 54º do mundo, mas após um bom desempenho, esse número deve mudar.

A alteração desse número é uma das metas do jovem já que, quando o assunto são competições de tênis, quanto mais próximo do início da lista de melhores, mais chances eles tem de crescer na carreira.

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O brasileiro precisaria estar entre os 35 e 40 melhores do mundo para ter chances de entrar em uma lista restrita que abre caminhos para próximas competições do circuito.

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