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Histórico! Tudo o que aconteceu pela 1ª vez com a seleção feminina na Copa

Mesmo com a eliminação na Copa, há motivos para celebrar o futebol feminino no Brasil; Aqui estão alguns deles

Por NAIARA ALBUQUERQUE Atualizado em 3 ago 2023, 14h23 - Publicado em 3 ago 2023, 12h00

Sim, ainda estamos sofrendo com a eliminação do Brasil – e com o adeus da Marta em partidas na Copa Feminina de Futebol. Mas, pra você que ainda não consegue imaginar não acordar cedo nos próximos dias pra assistir a seleção, aproveitamos para listar tudo o que aconteceu pela primeira vez com ela. São motivos que nos fazem acreditar na próxima geração de futebol feminino, além de agradecer por tudo que foi feito até aqui.

Isso porque temos muitas jogadoras talentosas jogando aqui e lá fora que prometem renovar o time para próximas competições, incluindo a próxima Olimpíadas em Paris, em 2024, e até, por que não, a Copa do Mundo Feminina– há boatos que ela pode ser no Brasil, sabia?

Afinal, sonhar é com a gente mesmo e brasileiro não desiste nunca, né?

Vem com a gente!

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1. Ary fez 3 gols na estreia

A gente foi feliz e sabia, sim! Estreia do Brasil contra o Panamá na Copa Feminina 2023 e Ary Borges marcou 3 vezes contra as adversárias. Após o jogo, chamaram a jogada de Borges de ‘hat trick’ ou ‘carta na manga’, em português.

Os 3 gols de Borges na partida fez com que ela igualasse algo raríssimo na estreia de equipes na modalidade. Apenas Sissi, do Brasil, em 1999; Pretinha, também em 1999 e Cristiane, em 2019, chegaram a fazer três gols na primeira parte de uma Copa do Mundo.

2. Delegação brasileira com mais mulheres

A foto da delegação oficial da seleção feminina diz muito. Isso porque ela reflete a maior delegação para uma competição do futebol feminino brasileiro da história. A evolução, com mais mulheres, também é nítida. Em 2016, para as Olimpíadas, não havia mulheres na comissão. Em 2019, eram duas: uma fisioterapeuta e uma assistente. Em 2023, eram 31 pessoas – entre elas, 17 mulheres. Histórico, né?

Além disso, há mais mulheres em cargos de chefia dentro da CBF. Aline Pellegrino, ex-capitã da seleção, está à frente da gerência de competições, enquanto que Ana Lorena Marche está na supervisão das seleções. Ainda temos um longo caminho a ser percorrido, é verdade, mas isso só mostra o avanço de tudo que jogadoras e especialistas vem pedindo há tantos anos.

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3. Finalmente temos um uniforme nosso

Pela primeira vez na história do futebol feminino brasileiro as mulheres puderam jogar com um uniforme pensado por elas. Isso não é algo banal. O escudo da CBF escolhido pelas jogadoras não tem nenhuma estrela. Diferentemente da última edição da Copa, em que elas jogaram com o tradicional brasão com 5 estrelas da seleção masculina de futebol. A ideia, aqui, é que as mulheres tracem a própria história e, aos poucos, conseguiram rechear o brasão com conquistas.

Já era hora, né?

Além disso, o uniforme disponibilizado pela Nike também contou com um shorts que ajuda com escapes durante o período menstrual, a partir da tecnologia Nike One Leak Protection. O modelo pode ser utilizado de forma única ou por baixo de shorts.

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Confira o nosso tour completo:

@capricho

Com vocês, o novo uniforme da seleção feminina de futebol! São dois modelos, a clássica amarelinha e a camisa 2, a azul! Os detalhes desse uniforme nós te contamos direto da Granja Comary, no RJ! #jogaprasempre #uniforme #futebolfemininobrasil #futebolfeminino

♬ Aesthetic – Tollan Kim

 

4. Foi a primeira Copa sem Formiga e Cristiane

O trio ofensivo Formiga, Cristiane e Marta marcou a história do futebol feminino. Juntas, elas conquistaram a história medalha de prata das Olimpíadas de Atenas, em 2004 – só perderam para os EUA, mas tiveram o melhor ataque da competição. Elas também trouxeram a medalha de ouro nos jogos Pan-americanos do Rio, em 2007.

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Enquanto Formiga se aposentou aos 43 anos da seleção, em 2021, Cristiane acabou não sendo escalada para defender a amarelinha – por uma escolha que foi bastante contestada da técnica Pia Sundhage.

Tudo isso nos leva ao….

5. Adeus de Marta em partidas da Copa

É difícil de acreditar que a melhor de todos os tempos teria que dizer adeus a partidas de Copa do Mundo. Mas foi o que aconteceu. Ela é a maior artilheira como a camisa da Seleção Brasileira, batendo ninguém menos do que Pelé.

São 98 gols dela ante 95 gols de Edson Arantes do Nascimento. Marta é também a única atleta do futebol a vencer o prêmio de Melhor Jogadora do Ano por seis anos consecutivos (2006, 2007, 2008, 2009, 2010). Sim, Lionel Messi também já ficou para trás.

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Após o empate contra a Jamaica – e o adeus a partidas em Copas do Mundo, Marta reconheceu o avanço da modalidade e o reconhecimento da população como um todo. “O povo brasileiro pedia renovação, e isso tá acontecendo. É só o começo pra elas. Eu termino aqui, mas elas continuam. Eu quero que as pessoas no nosso Brasil continuem tendo o mesmo entusiasmo que tiveram quando começou a Copa.”

Agora, fica o agradecimento por tudo que essa rainha fez pelo futebol feminino. Por ela e por todas que vieram antes, é possível hoje acreditar numa nova geração de mulheres que encabeçarão a seleção de agora em diante, como Bia Zaneratto, Tamires, Mônica e Any Borges.

VIVA O FUTEBOL FEMININO, SIM!

Aqui na CAPRICHO nós estamos cobrindo a Copa do Mundo. Você pode acompanhar tudo com o CH na COPA.

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