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Demi Lovato vota antecipado e incentiva público jovem nos Estados Unidos

Eleições norte-americanas acontecem na próxima terça-feira, 5 de novembro; disputa acirrada entre Kamala Harris e Donald Trump promete ser histórica.

Por Andréa Martinelli 4 nov 2024, 21h42

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emi Lovato, 32 anos, não perde tempo quanto o assunto são as eleições norte-americanas. Nesta segunda-feira (4), ela votou antecipadamente em Kamala Harris, candidata democrata à presidência dos Estados Unidos. A corrida eleitoral no país, que é considerado “a maior economia do mundo”, será definida nesta semana e a juventude é fundamental. 

“Votei cedo hoje!! Você já votou?”, escreveu a cantora em suas redes sociais, incentivando seus seguidores e fãs a fazerem o mesmo. Ela ainda orienta que, caso você senha algum problema nas urnas, pode procurar ajuda para uma linha direta de proteção eleitoral lá nos EUA. “Cada voto conta”, completou.

No vídeo feito em parceria com a organização I am a voter – uma organização apartidária que deseja criar uma mudança cultural em torno do direito ao voto – ela aparece com uma camiseta escrito “Vote” e, também, com unhas com uma nail art temática, com uma letra em cada dedo formando a mesma palavra.

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A atriz e cantora já deixou explícito o seu apoio à Kamala Harris. No primeiro semestre, quando ela foi oficializada como candidata à Presidência, Demi compartilhou um post de Kamala nas suas redes sociais e ainda publicou uma foto em frente ao espelho, na qual aparece usando uma camiseta com uma estampa da atual vice-presidente dos Estados Unidos.

A camiseta em questão, trazia escrito: “Kamala Harris 2024” e muitas imagens da candidata, em uma montagem.

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Assim como Demi, outros norte-americanos vão às urnas nesta terça-feira (5) decidir quem será o próximo presidente do país: o republicano Donald Trump ou a democrata Kamala Harris.

Mas já deu para perceber que o sistema eleitoral funciona bem diferente, né? Demi votou antecipadamente porque lá isso é permitido e, ainda, o voto é computado via células impressas e demora dias para ser divulgado, já que a contagem nos estados é feita à mão e algumas pessoas ainda votam pelo correio.

Por lá, o processo é o chamado “votação indireta” e existem apenas dois partidos, o Democrata e Republicano. O pleito tem apenas um turno, mesmo que nenhum dos candidatos tenha mais de 50% dos votos.

Mesmo tendo o direito ao voto, curiosamente não é a população que elege o presidente. Quem o elege é, na verdade, um Colégio Eleitoral, formado por 538 delegados. Na prática, porém, o Colégio Eleitoral apenas valida a escolha dos milhões de eleitores. Sim, é um processo longo e complexo de entender para quem está costumado com a urna eletrônica.

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Só que também existem semelhanças ao nosso país quando o assunto é a disputa eleitoral: assim como no Brasil, as eleições para presidente acontecem a cada quatro anos e a população também enfrenta uma grave polaridade ideológica que reflete em atos de violência e, também, em pouco diálogo construtivo sobre o futuro do país.

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