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CLT x CLT premium: entenda discussão que movimentou as redes sociais

CLT, CLT Premium e PJ são diferentes formas de contratação. Vem entender como tudo isso tem relação com você :)

Por NAIARA ALBUQUERQUE Atualizado em 29 out 2024, 15h26 - Publicado em 23 ago 2024, 17h52

“Sou CLT Premium, então é claro que…” Assim começa a trend que tomou conta das redes sociais nas últimas semanas. Nela, a nossa galera têm compartilhado experiências e direitos que alcançaram no emprego. Não entendeu? Calma que a gente te explica tudo sobre cada uma das modalidades de contratação mais comuns e o que isso tudo tem relação com você.

 

 

CLT

Primeiro, é preciso entender que trabalhadores contratados como CLT, sigla que significa Consolidação das Leis Trabalhistas, são registrados com carteira assinada. Nessa modalidade, alguns direitos são garantidos por lei, como repouso semanal remunerado, assim como as férias, 13º salário, vale-transporte e, também, depósitos no FGTS e INSS. Essa sopa de letrinhas pode parecer um pouco confusa, mas na realidade elas são super importantes.

 

 

O FGTS, por exemplo, é um valor depositado mensalmente numa conta com o intuito de proteger trabalhadores demitidos sem justa causa. Ou seja, após demitidos, os trabalhadores têm acesso a esse fundo. Já o INSS é também um tipo de fundo de pagamento, mas para ser usado quando o trabalhador decide se aposentar. Lembrando aqui que para se aposentar no Brasil é preciso seguir uma série de requisitos.

Vai uma casa própria aí?

A apresentadora do podcast Não Inviabilize, Déia Freitas, viralizou nas redes sociais recentemente ao anunciar que decidiu quitar os apartamentos de todos os seus 5 funcionários – todos empregados na modalidade CLT.

Além disso tudo, os funcionários de sua empresa, chamada de Conglomerado Pônei, também têm jornada reduzida, e trabalham apenas de segunda à quinta-feira. A história se tornou um exemplo de ‘CLT Premium’, tão compartilhada nas redes.

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CLT Premium

Diferentemente da CLT, o CLT Premium não tem previsão em Lei, mas têm sido muito compartilhado nas redes sociais se refere a profissionais com carteira assinada que têm benefícios que vão além daqueles previstos na lei – como acesso à academia, pagamento de 14º salário, auxílio-alimentação elevado, acesso a escritórios diferentões, plano de saúde sem coparticipação e até viagens de graça bancadas pela empresa.

E o PJ?

Bom, PJ é o trabalhador que presta serviços como Pessoa Jurídica. Diferentemente da modalidade CLT, aqui o trabalhor não tem benefícios trabalhistas como férias remuneradas ou pagamento de FGTS. Um atrativo nesse modelo é que o salário tende a ser mais alto do que a outra modalidade. Não entendeu? Eu sei, às vezes pode ser complicado compreender, mas aqui, o trabalhador PJ abre uma empresa para ser contratado. Caso o profissional queira ter benefícios ele deve, então, pagá-lo do seu bolso.

“Ele define se vai trabalhar por oito horas ou não. O tempo de permanência pode estar no contrato, mas não é recomendado”, disse a advogada trabalhista Fernanda Garcez ao g1.

Agora, é superimportante você entender as diferenças desses modos de contratação para saber exatamente os seus direitos e como reivindicá-los. É sabido, por exemplo, que flexibilidade no ambiente de trabalho é um ponto muito importante para a Gen Z, segundo o Relatório de Tendência de Gestão de Pessoas 2024 da GPTW. Mas no final das contas cada um vai saber melhor o que funciona para si. Por isso, pesquise bem sobre cada categoria, faça uma lista de prós e contras e converse com o seu contratador. Diálogo é tudo nessas horas! 🙂

E vocês, estão mais para CLT, CLT Premium ou PJ?

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