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Beyoncé e Kelly Rowland oficializam apoio a Kamala Harris em comício

Ex-integrantes do Destiny's Child declararam apoio à candidata e ao projeto de direitos reprodutivos em comício no Texas

Por Mavi Faria 26 out 2024, 12h42
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campanha política de Kamala Harris na corrida pela presidência dos Estados Unidos contra Donald Trump ganhou novas atualizações na noite desta segunda-feira com o apoio presencial de Beyoncé e de Kelly Rowland, ambas ex-vocalistas do grupo musical Destiny’s Child.

O apoio de Beyoncé à Kamala ainda não tinha sido direto com uma declaração formal, mas a permissão para a candidata utilizar a música ‘Freedom’, da cantora, já demonstrava o apoio. Mesmo assim, a participação pública de Beyoncé no comício, que aconteceu em Houston, no Texas, cidade natal da cantora, trouxe mais atenção midiática e impacto para a campanha de Kamala contra Trump.

Na fala breve da cantora, ela ressaltou o quanto deseja um país em que as mulheres possam tomar as próprias decisões sobre seus corpos. “Não estou aqui como uma celebridade, não estou aqui como uma política. Estou aqui como mãe que se preocupa com o mundo em que minhas filhas vivem. Imagine um mundo onde temos liberdade para controlar nosso corpo“, afirma Beyoncé.

Direitos reprodutivos femininos é um dos principais pontos da campanha de Kamala, que promete restaurar o aborto legal em todo o país, e não mais delegar a permissão a cada estado. Mesmo o Texas sendo um estado conversador onde o partido republicano costuma sobressair, a fala de Beyoncé e de Kelly trouxe atenção para a proposta, incitou o questionamento sobre direitos reprodutivos e buscou alcançar eleitoras de lá e de outros estados.

Kelly Rowland, além de pontuar sobre a autonomia feminina sobre seu corpo, também não deixou de lembrar o discurso da intolerância propagado pela campanha de Trump.

“Este é o momento em que pegamos de volta a caneta daqueles que estão tentando escrever uma história americana de divisão e ódio. O momento em que pegamos de volta a caneta daqueles que estão tentando escrever uma história americana de misoginia e de racismo. Nós estamos pegando a caneta de volta daqueles que estão tentando escrever uma história americana que negue as mulheres o direito de tomarmos nossas próprias decisões sobre nossos próprios corpos“, afirma.

As eleições para a presidência acontecem em 11 dias, em 5 de novembro.

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