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Ataque a tiros em escola nos EUA deixa ao menos 4 mortos e 9 feridos

Suspeito de 14 anos foi detido, mas autoridades não confirmaram se ele estuda no local ou não.

Por Andréa Martinelli Atualizado em 4 set 2024, 18h47 - Publicado em 4 set 2024, 18h44
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os Estados Unidos, esta quarta-feira (4), foi marcada por outro tiroteio em uma escola. Desta vez, o ataque aconteceu em uma escola de ensino médio no estado da Geórgia. O caso aconteceu na Apalachee High School, no condado de Barrow, na cidade de Winder, localizada nos arredores de Atlanta – uma das cidades mais conhecidas do estado.

O governo confirmou à imprensa local que quatro pessoas morreram baleadas, e outras quatro ficaram feridas após serem atingidas por disparos do atirador. O chefe do escritório de investigação, Chris Hosey, informou que o atirador seria um estudante de 14 anos, mas não ficou claro se ele estuda ou não no local.

Após retirar os alunos de dentro do prédio da escola, os policiais os levaram ao campo de futebol americano da instituição – na tentativa de protegê-los. Por determinação policial, todas as escolas do condado foram fechadas como “medida de precaução”.

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Em entrevista à ABC News, um estudante, Sergio Caldera, de 17 anos, contou que estava na aula de química quando ouviu os tiros. “Minha professora abriu a porta para ver o que estava acontecendo. Outra professora veio correndo e falou para ela fechar a porta porque havia um atirador”, disse o estudante.

 

Ainda segundo o aluno, a professora trancou a porta e todos correram para o fundo da sala enquanto ouviam gritos do lado de fora. Ele disse que, em determinado momento, alguém bateu na porta da sala e ordenou. “Abram!”. Quando as batidas pararam, Caldera disse que ouviu mais tiros. Até o momento, não existem novas informações sobre o caso*

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Por que tiroteios em escolas são recorrentes tanto no Brasil, quanto nos Estados Unidos?

Você, leitor e leitora de CAPRICHO, certamente já sabe que acontecimentos como estes vão muito além do discurso de “falta de segurança”. Nesta matéria nós te explicamos porque esses ataques violentos precisam ser combatidos, na verdade, com políticas públicas que visem a qualidade de vida e saúde mental dos adolescentes e jovens no mundo todo.

No Brasil, por exemplo, casos de ataques nas escolas praticados por alunos e exalunos, em geral, são normalmente associados ao bullying e situações prolongadas de exposição a processos violentos, incluindo negligências familiares, autoritarismo parental e conteúdo disseminado em redes sociais e aplicativos de mensagem.

O outro aspecto importante no debate é que os autores desses crimes, além de serem indivíduos que precisam lidar com emoções que estão borbulhando nessa etapa da vida – você aí do outro lado sabe certamente o tanto de coisa que passa pelo nosso coração e mente na adolescência, né? -, eles são cidadãos que, inevitavelmente, refletem problemas estruturais da nossa sociedade.

Ou seja, são aqueles problemas que a gente não resolve de verdade e só coloca um curativo.

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*Esta matéria será atualizada em tempo real com novas informações.

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