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Alunos de medicina fazem masturbação coletiva em jogo de vôlei feminino

Vídeos geraram revolta nas redes sociais e a galera pede punição para os envolvidos

Por Da Redação Atualizado em 29 out 2024, 18h18 - Publicado em 18 set 2023, 14h05

Estudantes do curso de medicina da Universidade Santo Amaro (Unisa), flagrados fazendo uma “masturbação coletiva”, causaram revolta nas redes sociais. O episódio, conhecido pelos alunos como “punhetaço”, aconteceu em abril, durante um jogo de vôlei feminino do CaloMed 2023, em São Carlos, no interior de São Paulo.

No vídeo, enquanto as estudantes jogavam, um grupo de homens na beira da quadra abaixaram as calças e começaram a tocar suas partes íntimas. Em outra gravação que também viralizou recentemente, cerca de 20 homens aparecem correndo pela quadra, como uma “volta olímpica”,  mas com com as calças abaixadas e se masturbando.

Após a repercussão, a galera começou a pressionar autoridades para agir em relação ao caso. No X, antigo Twitter, o influenciador Felipe Neto cobrou o posicionamento do Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. “Isso é crime. Teremos o silêncio das autoridades por se tratarem de futuros médicos? Ou algo será feito?”, escreveu.

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A deputada Alessandra Campelo, destacou o fato do Brasil registrar um estupro a cada sete minutos. Atitudes como essas só fortalecem essa cultura misógina. No post, ela faz referência ao crime de importunação sexual.

Definido pela Lei n. 13.718/18, o crime de importunação sexual “é caracterizado pela realização de ato libidinoso na presença de alguém de forma não consensual, com o objetivo de ‘satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro'”. A pena prevista é de 1 a 5 anos de reclusão.

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A União Nacional dos Estudantes (UNE) repudiou, em publicação, o episódio e defendeu que os “estudantes precisam ser responsabilizados pelos crimes cometidos em uma conduta inaceitável”. 

 

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