Tudo o que sabemos sobre a Rosie, marca de roupas da Catarina Tourinho
Influenciadora revelou à CAPRICHO o que espera que as pessoas sintam usando as peças básicas do seu novo negócio

om a proposta de oferecer a base para montar um look, a influenciadora Catarina Tourinho lançou a sua própria marca de roupas, a Rosie, ao lado de quatro outros sócios, Catarina Leite, sua melhor amiga, e Bruna e Rafael Cervieri. “Sempre foi um sonho meu”, comemora ela em entrevista à CAPRICHO.
Tourinho assume o cargo de diretora criativa e social media, sendo responsável por comandar campanhas, editoriais e as publicações das redes sociais. Embora não seja a estilista, ela garante que dá seus palpites em cada detalhe. “Não deixo nada passar. Tem o meu dedo na escolha da embalagem, na cor, na identidade visual e de todas as peças.”
Lançada oficialmente no início deste ano, a marca tem, por enquanto, duas variações de camisetas lisas e básicas e uma calça jeans em seu portfólio, com preços que vão de R$ 320 a R$ 580.
Catarina Tourinho conversou com a gente sobre os fundamentos de sustentabilidade da Rosie, qual é seu propósito e o que almeja conquistar no futuro do negócio. Confira a entrevista abaixo!
Catarina Tourinho conversa com a CAPRICHO sobre sua marca de roupas, a Rosie
CH: Com tantos lançamentos e produtos de moda, acha que há espaço para mais uma marca?
Catarina Tourinho: Por mais saturado que [o mercado] pareça estar, há sempre espaço para mais. A moda é espaço para manifestar, e acreditamos 100% na qualidade do nosso produto, mas, além disso, o diferencial é a venda de um estilo despretensioso e sem esforço. Não pensamos nas peças da Rosie como tendência, e sim como uma estrutura do seu look.
Qual público vocês pretendem atingir? E o que esperam que as pessoas sintam?
Acredito que atingimos pessoas jovens hoje, mas, independente da idade, queremos atingir pessoas que queiram ser ou são despretensiosamente despojadas, que confiam em uma calça jeans e uma camiseta para ir a qualquer lugar.
Rosie não é uma marca para pessoas apenas básicas. Eu quero que, ao vestir Rosie, a pessoa se sinta ela mesma. Uma pessoa extravagante e fashionista também pode usar Rosie, porque a marca é a base. Então, você pode colocar uma calça jeans, um top brilhante e um abacaxi na cabeça, mas eu quero que você se sinta simplesmente você usando a marca, porque é assim que eu me sinto.
O preço mais alto das peças afasta as pessoas? Como tem sido essa recepção?
Preços altos podem, sim, afastar o consumidor. Não temos visto esse reflexo na Rosie ainda, mas com certeza temos ao nosso lado clientes que acreditam no valor da roupa que vendemos, na qualidade, na prática sustentável, nos tecidos naturais e no guarda roupa atemporal e duradouro da marca.
Quais são os princípios sustentáveis da Rosie?
Queremos nos afastar de tecidos sintéticos por uma questão de ética e longevidade da peça, então priorizamos sempre tecidos naturais. E podemos acompanhar na grande maioria dos produtos o tear do tecido.
Como vocês têm planejado o calendário de lançamentos?
Não nos guiamos por calendários tradicionais, de primavera/verão ou outono/inverno. Acreditamos também que essa não é uma prática sustentável para o mercado e, por isso, teremos de dois a três pequenos lançamentos no ano, sustentando a produção lenta, bem pensada, acompanhada bem de perto, sem pressa de pertencer a nada.
O que você sonha para o futuro da marca?
Eu quero muito ter uma loja física. Não tem nem um pensamento sobre isso entre os meus sócios ainda, mas eu queria poder ir ao shopping e comprar na Rosie. (risos).
@catarinatourinho @Rosie I Adore You
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