Stylist de Olivia Dean fez a cantora se sentir mais confortável para ousar
Ela transita entre looks sofisticados e cheios de informação de moda, mas nem sempre foi assim. A gente te explica essa trajetória.
livia Dean, de 26 anos, é conhecida por suas canções emotivas que misturam toques de jazz, com letras introspectivas sobre autoconhecimento e relacionamentos. Sua personalidade autêntica vem chamando a atenção do público, principalmente em como ela é refletida no estilo da cantora, que combina alguns elementos vintage com toques românticos e modernos.
Olivia costuma usar silhuetas fluidas, como saias e vestidos, e tecidos leves de algodão e linho. Os detalhes clássicos de alfaiataria também se destacam, criando um estilo despretensioso, poético e elegante. Além disso, há uma forte inspiração retrô, voltada em especial para os anos 70, com o charme londrino.
Em entrevista exclusiva à Nylon, ela credita à sua stylist Simone Beyene, que a acompanha há anos, os ensinamentos sobre moda que ajudam a cantora a ter uma relação de aventura com as roupas que usa.
“Eu não entendia nada do mundo da moda e dos estilistas, e nunca tinha usado salto alto antes de conhecer a Simone. É como se ela tivesse aberto um novo caminho para eu me expressar. E a gente simplesmente se diverte. Antes, eu chegava na prova de roupa e pensava: ‘Meu Deus, não posso usar isso’. E agora é tipo: ‘ Será que posso usar isso?’ Eu adoro o desafio”, contou.
Olivia vem experimentando o que gosta com peças pensadas por Dario Vitale, ex-diretor criativo da Versace, Thom Browne, Jimmy Choo, Chanel, entre outras marcas que promovem o estilo da cantora.
Ao abrir alguns shows de Sabrina Carpenter da turnê Short n’ Sweet, ela brilhou com vestidos deslumbrantes da Rodarte e da Clio Peppiatt, diretamente das passarelas. Ah, e também não podemos nos esquecer de que Olivia é o rosto da fragrância Her, da Burberry.
Para ela, estilo está muito associado à ideia de liberdade e cultura. Ainda em entrevista à Nylon, a cantora falou que nunca moraria em um local como Los Angeles, “com a cultura automobilística que isola as pessoas e que ninguém mais dança.”
“Tipo, ‘nossa, gente, alguém está se divertindo? Vocês sabem que podem se divertir!’ Existe uma cultura de ser observado aqui, e eu não consigo viver assim. Acho que as pessoas precisam se libertar. Se libertar da ideia de que alguém possa te achar constrangedor. Que se danem!”, disse a cantora.
E, sim, isso tem tudo a ver com o estilo que a artista vem traçando nos últimos tempos, se aventurando e, principalmente, se arriscando para experimentar algo novo, sem medo que isso seja constrangedor.
Esse é, inclusive, um dos principais conselhos que podemos ouvir da queridinha do soul-pop: “seja constrangedor e seja livre”.
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