Nathalia Tolentino leva bolsas brasileiras à semana de moda de Nova York
"É como levar um pedacinho das minhas raízes para um dos maiores palcos da moda", afirma designer goiana à CAPRICHO
om mais de duas décadas de história, a brasileira Nathalia Tolentino fez sua estreia na semana de moda de Nova York, no dia 14 de setembro, como parte da programação oficial da Flying Solo, uma plataforma nova-iorquina que reúne marcas independentes e autorais do mundo todo. A marca goiana especializada em bolsas artesanais celebra, em entrevista à CAPRICHO, a conquista internacional.
“Foi muito emocionante. Estrear na NYFW é um sonho que parecia distante e poder viver isso agora representa não só um passo importante para a marca, mas também a chance de mostrar ao mundo a força do nosso feito à mão e do nosso Cerrado. É como levar um pedacinho das minhas raízes para um dos maiores palcos da moda“, afirma a designer Nathalia Tolentino.
No desfile, foi apresentada a coleção ‘Legado‘, que traz bolsas desenvolvidas a partir de técnicas manuais, tais como crochê, tricô e um bordado francês de alta-costura chamado Lunéville, aplicado sobre ráfia natural. O objetivo é traduzir a identidade da marca, que alia saberes ancestrais com sofisticados toques contemporâneos, mostrando, ainda, a riqueza cultural das flores do cerrado goiano.
“Foram meses intensos de muito trabalho e dedicação”, lembra a designer e fundadora da marca. “Desde o convite até a preparação, tudo aconteceu de forma muito rápida e desafiadora. Conciliar prazos, garantir cada detalhe das peças e ao mesmo tempo manter a essência da coleção não foi simples, mas foi transformador. Ver tudo ganhar forma no desfile fez cada esforço valer a pena.”
A coleção ainda contou com a parceria de outros profissionais e artesãos brasileiros. Jéssica Brandt traduziu as flores do Cerrado para bordados luxuosos; Vera Cristina assina os crochês; e a estilista brasiliense Brunna Lettieri desenvolveu os looks que acompanharam as bolsas na passarela.
Para Nathalia, esse momento importante também funciona como uma vitrine para a moda brasileira, sendo “uma forma de mostrar ao mundo o quanto o Brasil tem a oferecer em termos de criatividade, cultura e artesanato”.
“Nossa moda é rica em identidade e histórias, e estar na semana de moda de Nova York é uma oportunidade de dar visibilidade a isso, reforçando que temos um lugar especial no cenário internacional“, conclui.
Quais outras etiquetas nacionais você acompanha e gostaria de ver ocupando esse espaço de reconhecimento internacional também?
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