Filme conta a história da Tabi, um dos sapatos mais polêmicos da moda
Maison Margiela homenageia o processo artesanal do calçado que chama atenção pela divisão nos dedos dos pés
irigido por Yuri Ancarani, o curta-metragem A Tabi Film traz, com um olhar mais aprofundado, os bastidores do processo artesanal do modelo Maison Margiela Tabi, um clássico da marca de sapato, criado por Martin Margiela na década de 1980, com origem no Japão do século XV.
Em um post no Instagram para divulgação do filme, a marca destacou na legenda que cada etapa da produção do sapato é realizada a mão. “Preparar a base leva até quatro horas, seguido do molde: corte de um bloco de madeira, depois costura e montagem. A prática reúne 11 artesãos, cada um com sua experiência específica, e cada sapato é finalizado com um único ponto branco”, escreveu.
Com o intuito de documentar a técnica e o artesanato, o curta traz imagens do arquivo da marca que retratam a herança associada ao formato do sapato, que é um marco na história da moda.
Além disso, para continuar as homenagens da Série Colecionadores Tabi, foi lançado o bordado Tabi Broken Mirror. Feito à mão com mais de 8 mil miçangas de vidro, lantejoulas e fragmentos metálico, o modelo está em exibição em lojas selecionadas.
A origem ancestral das botas Tabi
As famosas Tabi boots tiveram como inspiração uma meia de origem japonesa que existe desde o século XV. O modelo ancestral lembra a silhueta de um chinelo, ao separar o dedão dos outros dedos do pé, e era usado com o tradicional sapato japonês de salto alto feito de madeira chamado geta.
Foi somente em 1983, antes de fundar a própria marca, que Martin Margiela vendeu sua primeira bota Tabi, sendo exibida ao mundo somente em 1988, no desfile primavera-verão de 1989, com um ato icônico: as modelos mancharam a passarela branca de pegadas de tinta vermelha, atraindo olhares pelas pegadas parecerem de camelos. Foi uma sacada de mestre, representando uma performance artística.
Ao longo do tempo, o design exótico, que apresenta uma divisão nos dedos se consolidou como um dos códigos essenciais da marca parisiense. Hoje, considerado um ‘ugly shoe’ pelo design diferente e chamativo, ganha cada vez mais popularidade na moda pela ousadia e personalidade, sendo visto como uma forma de expressar a individualidade.
@various.archives Maison Margiela’s Tabi boots debuted in Spring/Summer 1989, during the brand’s very first runway show in Paris. The split-toe design was inspired by Japanese tabi socks traditionally worn with wooden sandals. For that debut, Margiela painted the soles of the white leather Tabis with red paint, so that each model left a trail of red footprints on the white floor as they walked. It was his way of marking a beginning, literally leaving the brand’s first steps in fashion history. The reaction was mixed. Some critics called the shoes strange or even grotesque, while others understood them as a statement about identity and disruption. Margiela wanted to challenge what fashion considered beautiful and to expose the construction behind it. Over thirty years later, the Tabi remains one of fashion’s most polarizing icons. Reissued in new materials and colors, it has become a collector’s symbol of conceptual design and defiance. Follow @various.archives, tap the link in bio, and join the waitlist to access the archive drop first. #variousarchives #maisonmargiela #tabi #fashionarchives #archivefashion
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