Estas 5 estreias de estilistas roubaram a cena nas semanas de moda

Matthieu Blazy na Chanel, Pierpaolo Piccioli na Balenciaga e mais: o que os novos diretores criativos trouxeram para as grifes na coleção de primavera-verão

Por Sofia Duarte Atualizado em 7 out 2025, 14h01 - Publicado em 7 out 2025, 14h00
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á podemos declarar que 2025 foi um ano cheio de troca-troca de designers à frente das grifes mais importantes do mundo. E a maioria deles fez sua estreia no novo cargo nesta temporada de primavera-verão 2026, como foi o caso de Jonathan Anderson na Dior feminina e Pierpaolo Piccioli na Balenciaga.

Aqui, vamos repercutir como foram as 5 principais estreias dos estilistas nas semanas de moda internacionais. Além dos dois citados anteriormente, analisamos o esperado debut de Matthieu Blazy na Chanel, o de Dario Vitale na Versace e o de Louise Trotter na Bottega Veneta, que compõem os destaques dessa temporada.

5 estreias de estilistas que deram o que falar nas semanas de moda de primavera-verão 2026

Jonathan Anderson na Dior feminina

Após 11 anos na Loewe, Jonathan Anderson assumiu todas as linhas da Dior e, em junho, vimos sua primeira coleção masculina à frente da marca francesa, mas isso não diminuiu as expectativas para sua estreia na linha feminina.

Nesta semana de moda de Paris, o designer britânico trouxe um desfile que olhou para o passado, ao homenagear silhuetas características de seus antecessores (Christian Dior, Yves Saint Laurent e John Galliano), ao mesmo tempo em que as colocou no contexto presente. Os chapéus, bordados florais, laços, rendas, volumes e inspiração no vestido La Cigale, de 1952, encheram a passarela.

Outra cena que repercutiu bastante nas redes sociais foi a do próprio diretor criativo emocionado ao final da apresentação, nos lembrando de seu lado humano que merece celebrar essa grandiosa conquista.

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Pierpaolo Piccioli na Balenciaga

Por falar em olhar para o passado sem omitir a contemporaneidade, Pierpaolo Piccioli mostrou ao mundo sua primeira coleção na Balenciaga, depois de deixar a Valentino, onde trabalhou por 25 anos. O ponto alto do desfile foram as silhuetas quadradas, nada acinturadas, em formato até de casulo, que reverenciam o icônico legado do fundador da grife espanhola, Cristóbal Balenciaga.

O quê de Piccioli ficou para as cores vibrantes e os códigos românticos, e teve até o streetwear de Deman Gvasalia representado pelo jeans e pelos chinelos de plataforma. O final deixou um gostinho de quero mais e criou expectativas para sua coleção de alta-costura.

O estilista italiano apareceu com seu look todo preto de sempre e um tênis Balenciaga por Demna, o diretor criativo que foi seu antecessor e que, agora, está na Gucci.

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Matthieu Blazy na Chanel

Para fechar a semana de moda de Paris com chave de ouro, veio a Chanel de Matthieu Blazy, que teve como tema principal o universo e as estrelas, assunto que fascinava a fundadora Gabrielle Chanel.

Mesmo ancorada nessa inspiração celebrativa, a coleção trouxe um frescor após os cinco anos de Virginie Viard à frente da maison francesa, modernizando o tradicional tailleur de tweed e dando protagonismo aos acessórios. O foco vai para o mix de texturas, os novos modelos de bolsa, que podem se tornar desejo do momento, e o último look, com uma saia de plumas multicoloridas que fez muita gente suspirar – e tirou um sorriso da modelo Awar Odhiang na fila final.

Desfile de primavera-verão 2026 da Chanel na semana de moda de Paris marca estreia de Matthieu Blazy como diretor criativo
Desfile de primavera-verão 2026 da Chanel na semana de moda de Paris marca estreia de Matthieu Blazy como diretor criativo Foto: Swan Gallet/WWD/Getty Images

Dario Vitale na Versace

Já na semana de moda de Milão, Dario Vitale teve o grande desafio de conquistar o público apaixonado por Donatella Versace. Não podemos dizer, no entanto, que o criativo italiano teve sucesso por completo. Sua interpretação da maison fundada por Gianni resgatou os anos 1980, dando ênfase para o color block, couro, brilhos, estampas, o logo de Medusa e ombros exagerados, aliando à sua própria visão do que é ser sexy, ousado e confiante.

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Ele dividiu opiniões, porém, por aqui, ficamos animadas para acompanhar o rumo que ele dará à grife.

Louise Trotter na Bottega Veneta

Por fim, não poderia faltar o trabalho fantástico de Louise Trotter, uma das poucas mulheres à frente das principais grifes internacionais, que levou a identidade artesanal de Bottega Veneta a outro patamar. Com looks volumosos, alfaiataria e peças que valorizam o movimento e a icônica técnica do intrecciato, a designer britânica mostrou, com confiança, a que veio.

O grande destaque vai para casacos e saias coloridos feitos de fibra de vidro reciclada que roubaram a cena. Uau!

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Além dessas estreias, as outras foram Duran Lantink na Jean Paul Gaultier, Lazaro Hernandez e Jack McCollough na Loewe, Miguel Castro Freitas na Mugler, Glenn Martins na Maison Margiela, Michael Rider na Celine, Mark Thomas na Carven, Nicholas Aburn na Area, Simone Bellotti na Jil Sander, Rachel Scott na Proenza Schouler, e Demna Gvasalia na Gucci (com sua primeira coleção, não ainda na passarela). Qual foi a sua preferida?

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