Esta ~bolsa~ microscópica menor que um grão de sal será vendida em leilão

O coletivo de arte MSCHF 'ataca' novamente com item minúsculo inspirado na Louis Vuitton

Por Da Redação Atualizado em 29 out 2024, 18h38 - Publicado em 15 jun 2023, 12h04

Depois da polêmica bota vermelha gigante, agora o coletivo de arte MSCHF está gerando controversas devido a uma proporção minúscula: uma ~bolsa~ que só pode ser vista com auxílio de um microscópio. A Microscopic Handbag é verde neon, foi inspirada na tote OnTheGo, da Louis Vuitton, e mede 657 por 222 por 700 micrômetros, o que a faz menor do que um grão de sal marinho e minúscula o suficiente para passar no buraco de uma agulha.

A ideia do diretor criativo da MSCHF, Kevin Wiesner, é criticar a falta de praticidade das bolsas de luxo cada vez menores. “Acho que ‘bolsa’ é um objeto engraçado, porque deriva de algo rigorosamente funcional. Mas virou praticamente uma joia”, afirmou ao New York Times.

Segundo ele, a intenção era eliminar toda a utilidade da bolsa, deixando apenas um símbolo de marca. “É a palavra final na miniaturização de bolsas”, escreveu em publicação no Instagram.

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O item foi criado a partir de resina por meio da polimerização de dois fótons, que é como se fosse uma impressão 3D, só que para objetos microscópicos.  E a escolha pelo modelo OnTheGo também tem um motivo por trás, viu? Seu design é um retângulo simples com um logotipo destacado que pode ser reproduzido de forma legível mesmo em pequena escala. A decisão pela cor neon foi feita para que a ‘bolsa’ ficasse mais visível quando iluminada por baixo em uma lâmina de microscópio.

O acessório será leiloado na próxima segunda-feira, 19 de junho, em evento organizado por Sarah Andelman, ex-diretora criativa da marca francesa Colette, na casa de leilões Joopiter, fundada por Pharrell Williams – que, inclusive, é o novo diretor da linha masculina da Louis Vuitton. Ainda não se sabe qual valor será o lance inicial. Kevin Wiesner conta que espera que o comprador da ‘bolsa’ não a trate com muita reverência. “Eu quase espero que alguém a coma”, disse.

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