10 tendências que vão bombar de acordo com a passarela da SPFW N59
Na temporada de outono-inverno 2025 vale apostar em peças estampadas e explorar a identidade brasileira.

São Paulo Fashion Week N59 chegou ao fim na última sexta-feira (11), encerrando uma edição mais enxuta do evento. Com apenas 17 desfiles no line-up, os estilistas convidados não deixaram a desejar e já apontaram as principais tendências que devem dominar o outono-inverno 2025.
Explorando novas silhuetas, peças estampadas e acabamentos inusitados, nomes como Hisan Silva e Pedro Batalha, Alexandre Herchcovith e Pedro Andrade apresentaram suas apostas para a temporada. Uma nova maneira de ver o estilo office e a verdadeira identidade brasileira estão entre os destaques da maior semana de moda da América Latina.
10 TENDÊNCIAS DA PASSARELA DA SPFW N59
Xadrez
Se você acompanha a CH, provavelmente, já sabia que o xadrez estava vindo com tudo. Na semana de moda, marcas como À La Garçonne, MNMAL e Piet trouxeram versões diferentes da estampa em propostas distintas. Enquanto a marca de Pedro Andrade e a de Flávio Gamaum seguiram uma estética do street wear, Fábio Souza traz um estilo mais clássico.

Camuflado
Ame ou odeie, o camuflado queridinho nos 2000 parece estar conquistando seu espaço novamente. Tanto À La Garçonne quanto Piet trouxeram a estampa como parte de suas coleções.

Listras
Ainda falando de estampas, as listras foram destaque nos looks. Apresentadas de diversas formas, o desenho clássico é super versátil e se adapta a diferentes estilos. Em sua narrativa mais clássica, Aluf trouxe uma estética quase romântica, já a LED explorou a tendência em diferentes despojadas e no preto e branco.

Volume na cintura
Já falando nas modelagens, os estilistas acreditam que devemos fugir do básico no outono-inverno 2025. Dendezeiro trouxe vestidos com um volume estruturado na cintua, assim como Weider Silvério com as peças marcadas e Aluf com a inspiração circense.


Ombreiras
Nessa mesma linha, o volume também apareceu nas ombreiras, na região mais alta do corpo. Dario Mittmann, Normando e João Pimenta criaram modelagens impactantes para trazer mais presença e inovação aos looks desfilados.
Látex
As tebdências das semanas de moda não estão apenas no formato das peças ou em suas cores, mas nos materiais que são fabricadas. Mais que uma ideia experimental, Alexandre Herchcovitch, Marco Normando e Emídio Contente, e Dario Mittmann mostraram como trazer o látex para as roupas e, indo além do estigma unicamente sexy, também se inspiraram na estética romântica e futurista.


Novo officecore
Com o poder do styling e modelagens oversized, marcas como MNMAL e Reptilia mostraram um novo look officecore. Seja com a sobreposição de peças ou o uso certeiro de acessórios, agora a tendência de roupas de escritório ficou ainda mais interessante.


Camisetas com frases
Se estampas maximalistas marcam um comeback, camisetas com frases se mostram mais fortes do que nunca. LED apostou em frases engraçadas, Dendezeiro trouxe referências nortistas e Normando apostou em desenhos com um novo acabamento.


Literatura
Se a moda vai além das roupas, ela também diz muito sobre o nosso comportamento e, segundo algumas marcas que se apresentaram na SPFW, a literatura está mais em alta do que nunca. Ao mesmo tempo que LED presenteou a primeira fila do desfile com Kindles, para Dendezeiro um dos acessórios mais importantes dos looks eram os livros de autores do Norte que estavam nas mãos dos modelos. Normando também resgatou a literatura paraense ao se inspirar em um romance dos anos 40 que deu nome à coleção.

Identidade brasileira
Com os 17 desfiles da semana, a maior tendência está na essência de ser brasileiro. Cada marca seguindo suas próprias características e símbolos, o que se mostra mais em alta é abordar a história e o sentimento de nascer e viver no Brasil. A importância de retratar a identidade brasileira se destaca no trabalho da LED ao explorar a televisão brasileira, em Dendezeiro ao homenagear o norte do país, com Normando com uma manifestação quanto as florestas em chamas e, principalmente, Piet, que buscou contar as lembranças da relação dos brasileiros com o futebol.


