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K-pop: presidente da YG Entertainment renuncia após inúmeros escândalos

O círculo se fecha para, Yang Hyun Suk, um dos maiores empresários do K-pop

Por Gustavo Balducci Atualizado em 14 jun 2019, 12h36 - Publicado em 14 jun 2019, 12h33

Na manhã desta sexta-feira (14) um novo escândalo surgiu sob o holofote do K-pop. Yang Hyun Suk, fundador e CEO de uma das maiores empresas do segmento musical, a YG Entertainment, anunciou que deixará o cargo e se afastará suas atividades da empresa após a série de polêmicas envolvendo grandes idols de sua agência estampar manchetes no mundo todo.

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Yang Hyun Suk, fundador e CEO da YG Entertainment, anunciou afastamento do cargo YG Entertainment/Divulgação

Em uma carta pública, o músico de 49 anos escreveu que tomou a decisão para prevenir demais danos à saúde e á carreira de seus artistas e dos fãs deles. Confira a tradução:

“Peço desculpas a todos os fãs que continuam amando nossos artistas. Peço ainda sinceras desculpas à nossa equipe de trabalhadores e executivos que continuam suas atividades silenciosamente em meio a duras críticas.

Acredito que não irão ocorrer novas situações nas quais os artistas da YG Entertainment e seus fãs sejam feridos por minha causa. De qualquer forma, decidi afastar todas as minhas posições e tarefas dentro da YG a partir da data de hoje. Sinceramente, espero que não aconteçam mais danos aos artistas e a todos que os admiram por minha causa.

A YG possui profissionais que serão mais capazes do que eu. Acredito que, deixando o cargo, será criada uma boa oportunidade para que todos atinjam seu potencial por completo, estabilizando a YG o mais rápido possível.

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Finalmente, acredito que a verdade das reportagens e fofocas maliciosas que circulam serão reveladas através de futuras investigações.

Obrigado.”

ENTENDA O CASO

No começo do 2019, a imprensa sul-coreana trouxe luz para um dos acontecimentos mais tristes já ocorridos dentro da cena, quando um escândalo sexual envolvendo alguns astros do K-pop foi exposto pela repórter Kang Kyung-Yoon, da rede de TV SBS.

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Seungri, empresário e ex-integrante do grupo BIGBANG, um dos mais bem sucedidos da história, estava envolvido em um esquema de prostituição que ocorreu dentro de sua boate, a Burning Sun. Na ocasião, ele foi acusado de aliciar garotas de programa e passou a ser alvo de investigações sobre uso de drogas e abuso sexual no local. Na Coreia do Sul, a prostituição é uma atividade ilegal. Interrogado pela polícia em fevereiro de 2019, Lee Seung-hyun (seu nome verdadeiro) tentou defender sua inocência por dias, mas não foi o suficiente para que a polêmica chegasse ao fim. Além disso, ele foi acusado de ser um dos principais integrantes de um chat doentio no qual eram publicados vídeos e imagens gravadas escondidas de mulheres em momentos íntimos com os artistas.

Nesta semana, outra polêmica intrigou a mídia e os fãs do grupo iKON. Outro nome de peso da YG, o grupo perdeu um dos seus principais integrantes, o líder B.I.. De acordo com conversas pessoais do idol publicadas pela rede Dispatch, ele teria comprado drogas de forma ilegal nos últimos anos. Ainda segundo o tabloide, B.I. assumiu a compra das substâncias para uso pessoal, mas alegou não ter feito uso dos produtos por medo. O integrante também informou sua saída do grupo e da agência, confirmada em seguida pela própria YG Entertainment.

Ainda com grandes nomes na casa, como BLACKPINK, G-DRAGON e WINNER, a YG precisará unir forças para afastar de vez o fantasma que vem assombrando a saúde mental e física de seus talentos.

Estamos na torcida pela justiça!

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