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Amando muito Orange is the New Black

Por Da Redação Atualizado em 17 ago 2016, 11h59 - Publicado em 18 dez 2015, 16h44

Status atual: apaixonada por Orange is the New Black, a nova série do Netflix. Talvez vocês já tenham ouvido/visto falar sobre por aí, porque parece que ela é a nova queridinha de todo mundo, desde os mais viciados até de gente que nunca abriu o site na vida. Mas vou dizer: a empolgação geral que tomou conta das redes sociais é merecidíssima!

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OitNB é a adaptação do livro da americana Piper Kerman, que conta a experiência dela como patricinha-fofa-e-loira em uma penitenciária feminina. Piper foi presa por ter carregado uma mala cheia de dinheiro de tráfico [internacional] de drogas a pedido de uma namorada. Dez anos depois, noiva de um cara legal e sócia de uma mini-empresa que fabrica sabonetes artesanais, ela é denunciada e cumpre uma pena de 15 meses.

 

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 Piper Chapman (a personagem) e Piper Kerman (a inspiração)

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Entre as muitas colegas de Piper por lá estão uma ruiva russa loucona que comanda a cozinha, uma lésbica de conveniência que como Piper está noiva de um cara fora da prisão, uma trans que é cabeleireira das colegas, etc. Ou seja, é gente de tudo quanto é jeito: que é o mais maravilhoso da série, de longe. O melhor desses encontros é com Alex, a ex-namorada interpretada pela maravilhosa da Laura Prepon (a Donna de That’s The 70s Show), e que serve de gancho para revelar pouco a pouco o passado de Piper como uma hippiezinha aventureira.

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Red – a ruiva – dá uma canseira em Piper logo nos primeiros episódios

Como bem já poderíamos esperar de Jenji Kohan (a mesma criadora de Weeds), o roteiro não tem muitas frescuras e Piper conduz a gente com aquela estranheza que nós, espectadores, também sentimos em relação à prisão. Já assistiram Quatro Amigas e Um Jeans Viajante? Pois é. Não tem calça jeans aqui e a convivência de um monte de mulher a gente bem sabe que pode ser infernal. Mas também é hilária. Essa mistura dos dois lados mais crus da realidade feminina e a riqueza das histórias das outras detentas são super bem exploradas e não deixam a gente morrer na praia.

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No fim das contas, Orange is the New Black não é Oz, não é The L Word – embora haja MUITAS lésbicas hahaha – e não é Girls. Mas é um combo feliz de tudo o que essas séries têm de mais interessante. O que achei mais legal é que você se prende na trama muito facilmente. Pra quem sente a necessidade de identificação com personagens (que nem eu), entrego que “sim, rola”, mesmo com um ambiente distante de nós. Sucesso!

E também acho que vocês vão gostar! Comentem 🙂

Beijo!

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