WHATMORE: o coletivo nova-iorquino que você precisa conhecer

Coletivo de Nova York mistura hip-hop, jazz e indie em estreia que transforma amizade de longa data em música.

Por Arthur Ferreira 5 out 2025, 09h00
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ormado por Cisco Swank, Yoshi T, Jackson August, Sebastiano ($eb) e Elijah Judah, o grupo WHATMORE nasceu da amizade no tradicional colégio de artes LaGuardia High School, em Nova York, e hoje é uma das apostas mais quentes do que vai estourar no próximo ano da cena musical.

O quinteto, que começou a chamar atenção com vídeos virais no TikTok e shows improvisados em esquinas e bares da cidade, lançou seus dois primeiros singles oficiais, eastside w my dogs e chicken shop date, em junho deste ano. Logo depois veio a faixa go! e a mais recente jenny’s, lançada no final de setembro.

As quatro músicas já lançadas nos últimos meses fazem parte do primeiro disco do grupo. O álbum, que leva o mesmo nome do grupo, chega no dia 17 de outubro com mais oito canções inéditas, totalizando 12 faixas.

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Apesar da estreia recente nas plataformas, a trajetória do coletivo já vinha sendo construída há anos. Amigos de longa data, os integrantes começaram colaborando em faixas individuais e mantiveram a química viva em projetos paralelos, até perceberem que a conexão entre eles poderia resultar em algo maior. “No primeiro dia em estúdio juntos, saímos com quatro músicas prontas. Foi quando entendemos a força desse encontro”, contou Yoshi T em entrevista à for the speakers.

O que diferencia o WHATMORE é a capacidade de misturar referências distintas sem perder identidade. O grupo transita entre o hip-hop, o jazz, o alt-R&B e o indie rock, criando um som difícil de rotular. Cada integrante traz um universo próprio: Cisco carrega a bagagem do jazz e da soul music; Yoshi se destaca pelo lirismo afiado; Jackson imprime uma pegada alternativa que remete ao indie britânico; Sebastiano adiciona densidade poética e introspectiva; e Elijah ancora o projeto na produção.

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A energia caótica e divertida dos vídeos nas redes sociais é a mesma que o grupo leva para os palcos. As apresentações funcionam quase como laboratórios: canções inéditas são testadas ao vivo antes mesmo de chegarem ao streaming. “Queremos que a experiência ao vivo esteja sempre no centro. Faz parte da nossa essência tocar para pessoas em lugares inesperados e ver a reação imediata delas”, já explicou Cisco.

Com mais de 17 milhões de streams antes mesmo do debut oficial e elogios de críticos, além do apoio de artistas como Anderson .Paak, o WHATMORE surge como um retrato da nova geração que enxerga a música sem fronteiras de gênero.

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