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Uma Avril patricinha

A fase rebelde da cantora passou. No lugar do visual punk, Avril Lavigne exibe agora as unhas feitas e um discurso politicamente correto.

Por Da Redação Atualizado em 4 nov 2024, 13h02 - Publicado em 17 dez 2015, 19h15

Mesmo querendo distância de escândalos, Avril não perde a oportunidade para alfinetar Paris Hilton e Britney Spears: “Não tenho nada a ver com essas pessoas e nada a falar sobre elas. Quando eu saio à noite, as pessoas me respeitam ais do que respeitam as que andam sem calcinha”.

Avril recebeu a CAPRICHO numa suíte do hotel Beverly Wilshire, em Bervely Hills. A roupa fashion chamava a atenção: calça listrada de preto e cinza, camiseta, jaqueta preta e sapatilhas.

Nos longos cabelos loiros, umas mechas pink, bem como manda a nova moda em Hollywood, para onde ela ia na seqüência.

Ouvi dizer que você se divertiu tanto nesse novo CD que até gravou uma das músicas meio bêbada. Isso é verdade?

Sim, por diversão! Na hora de “For I Can Do Better, eu tomei meia garrafa de licor de limão e entrei no estúdio. (risos)

O sucesso gera muita pressão?

Tento não pensar sobre isso, até porque não me sinto pressionada. Faço meu trabalho e pronto. Sei que o mundo da música está em eterna batalha por causa da coisa da internet, mas não dá para se perder em divagações.

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Como é sua rotina?

Depende muito do dia e do que estou fazendo. Quando estou em turnê, tendo a ficar quietinha e me manter saudável porque não é legal ficar doente e ter que cancelar shows. Então, cuido

da alimentação e tomo bastante água. Outra coisa que consome muito minha energia é correr pelo palco. Às vezes fico com falta de fôlego. Por isso, costumo fazer cooper para me manter em forma. Mas no dia-a-dia eu detesto exercícios! (risos)

Casar-se aos 22 anos não é muito cedo?

Não existe idade para o amor. Ele acontece quando tem que acontecer. E tem sido bem legal.

Como o casamento mudou você?

Eu me sinto uma pessoa muito mais completa e feliz. Também tem a ver com o fato de eu ter amadurecido mais. Hoje eu sinto que posso lidar muito melhor com qualquer situação.

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Você acha que sua música reflete esse amadurecimento?

Meu primeiro CD foi uma espécie de diário. Teve um tom bastante dark porque eu estava passando por coisas desse tipo. No novo álbum, eu não escrevi apenas sobre mim. Escrevi letras que falam de situações e temas que acontecem com todo mundo. É um álbum mais light. Acho que já passei da fase difícil da adolescência, sabe? Já superei isso. (risos)

Seu guarda-roupa mudou bastante também, não?

(Risos) Quando comecei aos 17 anos, eu era uma garota. Então eu não usava sapato de salto alto e vestidos. Agora, que estou mais velha, posso usar uma calça mais apertada, como qualquer menina que se produz. Adoro bolsas e sapatos. Eu já não me visto mais como moleque. Acho que superei essa fase também.

O que você tem ouvido ultimamente?

Tenho escutado coisas como Blink 182, Ramones e Distiller. Gosto de Coldplay, Hole, Alanis Morissette. Tenho escutado muito punk rock, então você poderá notar uma certa influência do punk em meu novo disco. Gosto de uma música agressiva, mas curto bastante pop rock, que é o que sei fazer realmente. O pop te pega rapidamente e é muito legal para dançar.

Você recentemente fez o filme Fast Food Nation, com a Catalina Sandino Moreno e o Ethan Hawke. O filme critica a qualidade da comida consumida nos Estados Unidos. Você toma cuidado com o que come?

Sim, sou bastante interessada em saúde e nutrição e como é o preparo da comida hoje em dia. Quando saio para fazer compras, eu geralmente prefiro comprar coisas orgânicas. Acredito na medicina holística e em outros métodos alternativos de cura. Nunca tomo remédios.

Algum novo filme a caminho?

Tenho lido muitos scripts, achei um realmente incrível e estou bastante empolgada com a possibilidade de filmá-lo. Tenho um agente de cinema agora e ele está tentando conseguir um

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bom diretor para fazermos o filme no fim do ano, quando eu tiver mais tempo livre.

O que você acha das famosas festeiras? A fama de Britney Spears, Paris Hilton e Nicole Richie dificulta algo pra você?

De maneira nenhuma. A reputação ruim é para quem a cria. Não tenho nada a ver com essas pessoas e nada a falar sobre elas. Quando eu saio à noite, as pessoas me respeitam mais do que respeitam as que andam sem calcinha.

O que mais preocupa você atualmente?

Acho uma loucura que o governo americano não tenha feito nada sobre o aquecimento global ainda. Acho que deveria haver leis para que todos os produtos de limpeza, detergentes e papel

higiênico fossem biodegradáveis e que carros funcionassem a bateria para poluir menos. Mas todo mundo quer fazer dinheiro com petróleo e ninguém se importa. É uma situação ridícula.

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O que você faz quando quer parar de pensar em problemas?

Eu gosto de fazer massagens. Costumo assistir bastante tevê também. (risos) Adoro as séries 24 Horas e Lost.

O que você lembra de sua passagem pelo Brasil?

Fui a duas cidades diferentes. Na verdade, encerrei minha turnê por lá. E meu show foi na frente de 38 mil pessoas. Era o último show da turnê, então foi bem cool e colossal! Foi uma passagem rápida e não deu para conhecer as praias, o que lamento. Mas os fãs eram cheios de energia. Sentir a agitação deles pelo fato de eu estar lá foi muito recompensador para mim.

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