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Tudo e Todas as Coisas: atores relembram seus primeiros amores

Em entrevista exclusiva, Amandla Stenberg e Nick Robinson contaram o que têm em comum e que loucuras já fizeram quando estavam apaixonados

Por Bruno Dias Atualizado em 31 out 2024, 21h38 - Publicado em 15 jun 2017, 16h33

Se você ama filmes de romance, prepare-se para se apaixonar por Tudo e Todas as Coisas. O longa, inspirado no livro de mesmo nome de Nicola Yoon, chega aos cinemas nesta quinta-feira (15) e conta a história de Maddy, uma garota com uma doença rara que a torna alérgica a praticamente todas as coisas do mundo, por isso ela nunca saiu de casa. Só que sua rotina muda completamente quando Olly, seu novo vizinho gato, faz com que ela repense o significado da vida e tente entender se vale mesmo a pena ficar trancada para sempre.

A CAPRICHO foi a Nova York para conversar com Amandla Stenberg e Nick Robinson, os protagonistas do filme, e descobriu que eles têm muito em comum! Por exemplo, você sabia que os dois passaram na Universidade de Nova York, mas tiveram que trancar os estudos por dois anos para se dedicar à carreira? Essa e outras coincidências loucas sobre o filme você descobre aqui:

CH: Tudo e Todas as Coisas fala sobre primeiras vezes, inclusive a primeira vez de se apaixonar. O que vem à mente de vocês quando o assunto é primeiro amor?

AMANDLA STENBERG: O que é mais especial entre a Maddy e o Olly é que eles não colocam limites no que podem fazer e no que o amor deles é. Isso é algo bem específico no primeiro amor, porque quando você se apaixona pela primeira vez, simplesmente não se importa com o que pode acontecer. É aquele sentimento tão novo que tudo que você quer fazer é experimentá-lo.

NICK ROBINSON: Acho que o que as pessoas mais lembram sobre seu primeiro amor é o quão intensos são os sentimentos nessa época. Rola uma inocência e um otimismo na forma de ver o mundo.

Warner Bros./Divulgação
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CH: O Olly é muito criativo na hora de conversar com a Maddy. Qual foi a coisa mais criativa que vocês já fizeram pra alguém?

NICK: Essa é uma boa pergunta! Quando estava na nona série, convidei uma garota para sair colocando um recado dentro de um biscoito da sorte. Eu era muito criativo. (risos)


CH: E deu certo?

NICK: Sim! Ela aceitou.


CH: O fato do filme ter um elenco bem reduzido fez com que vocês se aproximassem bastante?

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AMANDLA: Sim, nós saímos muito juntos.

NICK: Gravamos em Vancouver, no Canadá. É um lugar mágico.

Warner Bros./Divulgação

CH: O que vocês gostavam de fazer quando não estavam gravando?

AMANDLA: Nós temos gostos bem alternativos, especialmente quando o assunto é música. Passamos muito tempo andando de carro e trocando artistas um com o outro. Nós amamos Mac DeMarco. É um dos nossos cantores favoritos, e até conseguimos colocar uma canção dele no filme! Tem uma cena em que estamos andando de carro no Havaí e nós pedimos para colocar uma música dele, que se chama Let My Baby Stay.

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CH: Nicola Yoon, a autora do livro, esteve nos sets de filmagem no Canadá e no México (as cenas do Havaí na verdade foram filmadas lá). Como foi esse contato com ela? 

AMANDLA: Ela nunca quis se intrometer no trabalho que estava sendo feito, o que é algo muito legal. Ela estava ali simplesmente curtindo o fato de estar em um set de filmagem, e sempre nos apoiou em tudo que estávamos fazendo. Nós conversamos muito sobre a filha dela. O nome dela é Penny, ela tem uns 5 anos, e é muito fofinha. Penny é birracial, como eu e a Maddy, então somos muito parecidas. Nicola escreveu o livro para Penny. Foi muito especial para mim saber que ela fez esse livro para que sua filha pudesse se sentir representada e que, agora num filme, essa pessoa sou eu.

+ Leia mais: “Todos merecem ser heróis”, diz autora de Tudo e Todas as Coisas

Warner Bros./Divulgação

CH: Nick, como foi pra você trabalhar em um projeto praticamente feito por mulheres, sendo que era basicamente o único personagem masculino na trama?

NICK: Solitário. (risos) Brincadeira! Acho que o fato de ter uma diretora (Stella Meghie) e uma protagonista mulheres foi a razão pela qual aceitei esse projeto. Na real, não acho que faz uma diferença muito grande [ser dirigido por uma mulher ou um homem], com exceção de que esse foi um trabalho bem mais tranquilo.

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AMANDLA: Tem bem menos ego no set. (risos)

 

*A CAPRICHO viajou para Nova York a convite da Warner Bros.

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