The Next Day, de David Bowie. Por Paulo Terron, editor da revista Rolling Stone
A volta de Bowie foi um dos melhores acontecimentos do ano. A lenda do rock voltou com um disco mais melancólico e sarcástico do que nunca!

Em 2013, ninguém esperava um novo disco de David Bowie. O cantor estava aposentado desde 2006 e, apesar da insistência do mundo, dizia não ter planos para voltar à música. Por isso ? mas não só por isso ? The Next Day caiu feito uma bomba.
A lenda estava de volta, e tão relevante quanto sempre foi. O primeiro gostinho veio com o clipe melancólico da lentinha Where Are We Now? , no qual Bowie dava o tom da coisa toda: o novo trabalho seria reflexivo, fazendo referência, em especial, à chamada ?fase Berlim? dele (dos discos Low, Heroes e Lodger, lançados entre 1977 e 1979).
Mas o peculiar senso de humor do cantor também está lá: na faixa título, ele canta ?aqui estou, não exatamente morrendo?, uma referência aos boatos de que ele estaria com o pé na cova. The Stars (Are Out Tonight) matou dois camaleões com uma pedrada só: o clipe tirou barato da cultura de celebridades e tem a atriz Tilda Swinton (uma brincadeira comum na internet era dizer que ela e Bowie são a mesma pessoa).
Então, David Bowie não simplesmente voltou: ele retornou sendo melhor do que todo mundo, como sempre. Piadista, tendo sacadas ótimas e, claro, fazendo música ótima. Uma esperança: que ele não pare de novo.
The Next Day
The Stars (Are Out Tonight)
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