The 100: Eliza Taylor fala sobre o futuro de Clarke Griffin
ATENÇÃO: POST COM MUITOS SPOILERS!
No final do mês de setembro a CAPRICHO foi até Vancouver, no Canadá, visitar os sets de filmagem de The 100 e acompanhar de perto um pouco do clima das gravações da quarta temporada da série da CW. Junto com um grupo de jornalistas da América Latina, conversamos com Eliza Taylor, que falou sobre feminismo, sexualidade e fez um balanço dos acontecimentos que envolveram sua personagem, a Clarke Griffin, até o fim da terceira temporada, além de dar algumas pistas do que poderá acontecer com ela nos novos episódios, que estão previstos para irem ao ar em fevereiro de 2017 nos Estados Unidos.
Quem conhece a série, que é exibida no Brasil pelo Warner Channel, sabe da força de Clarke na trama, que transformou Eliza em um exemplo para outras garotas, apesar dela não pensar tanto nisso.
“Eu adoraria ser [um exemplo pra outras meninas]. Acho que através do programa, sim. Não quero soar arrogante, mas percebi que muitas garotas começaram a perguntar sobre imagem positiva do corpo e especialmente na comunidade LGBTQ e isso me deixa feliz, porque eu temia ser uma figura pública, tinha medo de estragar tudo. Mas até agora, está tudo bem”, afirmou a atriz. “Percebi que tenho uma voz e essas garotas estão entendendo que comer comida é algo ok. E que ser saudável é bom e que ser gay é ótimo. Seja o que for. Eu posso fazer pessoas se sentirem melhores sobre si mesmas e isso é ótimo.”
Além de Clarke, The 100 é conhecida por trazer outras mulheres fortes em sua trama como Octavia Blake (Marie Avgeropoulos), Raven Reyes (Lindsey Morgan), só para citar algumas. “Eu acho ótimo [mulheres fortes no elenco e trama], amo trabalhar com essas mulheres. Existem vezes em que os atores não se dão bem, mas nós temos sorte de gostar uma das outras. Acho que as personagens são tão poderosas e nós nos sentimos bem em interpretá-las. Me sinto muito sortuda”, elogia Eliza Taylor, que no mesmo papo contou que já teve “o papel de loira burra” muitas vezes, e que agora está feliz em poder “ser alguém inteligente e responsável”. Mas se engana quem pensa que ela nunca mais faria uma “loira burra” na ficção: “Não, eu quero [fazer]! (risos). É tão divertido. Mas foi uma boa mudança”.
A evolução de Clarke Griffin
Muita coisa aconteceu com Clarke Griffin nos 45 episódios das três primeiras temporadas de The 100 e nada melhor do que a própria Eliza Taylor para explicar tudo isso:
Primeira temporada – “Clarke passou por muita coisa. Na primeira temporada ela era uma jovem adolescente que foi jogada em uma situação na qual teve que se tornar uma líder. Teve de tomar algumas duras decisões”.
Segunda temporada – “Acho que na segunda temporada essas decisões se tornaram ainda mais difíceis e ela fez muitas coisas das quais não se orgulha. No final da temporada ela está uma completa bagunça, então ela abandona seu povo, o que não é do feitio dela”.
Terceira temporada – “Ela está vivendo por conta própria na floresta, tentando esquecer o passado e é necessário um esforço para que ela volte ao seu povo, volte a ter responsabilidade. Obviamente, ter o coração partido por Lexa foi um grande evento na segunda temporada e na terceira temporada elas se reconectam, o que é maravilhoso. Acho que isso a ajuda a amar a vida novamente. E então ela morre (risos)”.
E o que vai acontecer com Clarke na quarta temporada?
“O futuro para a Clarke é sobre lidar com essa morte, mas não permitir que isso a desanime, não a impedir de continuar a ser uma líder e tentar seguir em frente com a vida sem ela. Eu acho que é isso”, entrega Eliza Taylor.
Bellarke vai rolar?
E tem muito fã torcendo para que Clarke fique de vez com Bellamy Blake (Bob Morley). O romance entre ela e o irmão da Octavia é assunto recorrente nas entrevistas dadas pela atriz. Claro que a gente tinha que perguntar, né?
“Sobre Bellamy e Clarke, os fãs têm sentimentos fortes sobre isso. O que é ótimo. Acho que você tem olhar como se tudo fosse divertido e gosto que esses dois personagens tenham feito um impacto neles, que os fãs sentirem algo. É por isso que fazemos isso, certo?”
* A CAPRICHO foi ao Canadá a convite do Warner Channel.