Sthefany Brito está apaixonada
A atriz Sthefany Brito conheceu o namorado, Alexandre Pato, o atacante do clube itaiano Milan, pela internet.
“Tá bom, amor, agora eu vou desligar. Te amo, tá.” Quando encontrei Sthefany Brito, num hotel em São Paulo, ela estava falando com o namorado, o garoto sensação do futebol europeu, Alexandre Pato.
A história de amor dos dois é um conto de fadas moderno. Porque começou, em novembro passado, pela internet, quando o irmão da atriz, Kayky Brito, achou que a irmã e o amigo poderiam dar certo (tá vendo? Irmão pode ser o canal. Pare de implicar com o seu).
Falar ao celular – como no dia das fotos para CAPRICHO – ou entrar no MSN é a maneira que o casal encontrou para driblar, sem trocadilhos futebolísticos, a distância. Afinal, Sthefany está aqui, no Brasil, gravando a novela “Desejo Proibido”, e Pato está na Itália, onde vive depois que virou atacante do Milan, o mesmo de Ronaldo Fenômeno.
“Quando rolou, foi inesquecível”, diz Sthefany
Mas, se a tecnologia vence o Atlântico, ainda não descobriu como pode substituir um beijo de verdade no mundo real. Foi por isso que, em dezembro, Pato desembarcou no Rio de Janeiro. “A primeira coisa que eu fiz foi apertá-lo no braço para saber se era de verdade”, conta a atriz. O primeiro beijo acabou não rolando nesse encontro. “Mas, quando rolou, foi inesquecível. É só o que posso dizer”, esconde Sthefany.
A química foi tão boa que o relacionamento dos dois virou um namoro sério, com direito a anel de compromisso de presente no último Natal. Anel que a atriz deu para a mãe cuidadosamente guardar durante a sessão de fotos, quando vestiu as nossas luvinhas.
Nesta entrevista à CAPRICHO, ela contou para a gente como é bom estar apaixonada (sabe como é, né?) e revela o quanto de amor é necessário para namorar um cara que mora quase do outro lado do mundo.
Qual é o segredo para manter um namoro separado pelo Atlântico?
É muito difícil. Tem que ter muito amor, senão o namoro não sobrevive. Se tem namoro que não dá certo com um namorado morando aqui do lado, imagine longe! Um relacionamento é como um filho que a gente tem que cuidar. Tem que tomar muito cuidado. Com a distância, tudo favorece para não dar certo.
* Na TV Capricho, Stefhany dá dicas infalíveis para quem tem franja.
Rola mais ciúme por estar longe?
Ah, um pouco sim. Afinal, nem eu nem ele estamos vendo o que está acontecendo. Por outro lado, a gente é muito tranqüilo. Não fico pensando “será que ele vai
conhecer alguém lá?” Temos muita confiança um no outro e, principalmente, compreensão do nosso namoro. Estamos sempre fazendo de tudo para dar certo.
Foi seu irmão mesmo que agitou?
Foi, ele é amigo do Kayky. Um dia, nem sei bem o porquê, ele passou meu MSN para o Alexandre e a gente se deu bem logo de cara. Aí veio o momento em que a gente começou a sentir falta um do outro quando não se falava. Eu ficava meio triste “ai, hoje ele não ligou…”
Do MSN, vocês foram para o telefone?
Sim. E, quando vi, estávamos muito apegados. Contando o nosso dia um para o outro. Essas coisas de namoradinho. A gente viu que estava se gostando. E ele já estava de passagem marcada para o Brasil, só que ele ia para Porto Alegre. Daí, fez uma parada no Rio. (risos)
Essa história de namoro pela internet é cada vez mais comum…
É, a única diferença é que hoje em dia as pessoas conhecem alguém na internet e combinam um encontro sem ao menos saber quem é a pessoa. Eu acho isso perigoso. Quando o Ali (a atriz chama o Pato assim. Vem de “Alixandre”, jeitinho carioca de dizer) foi para o Rio, eu já sabia quem ele era. Sabia que não era furada, um louco que poderia me seqüestrar.
Você imaginou que poderia se apaixonar assim, sem conhecer pessoalmente?
Nunca! Foi uma surpresa. Mas é engraçado porque, quando a gente se viu, já tinha uma intimidade.
Mas, na hora de buscá-lo no aeroporto, não bateu um nervosismo?
Nossa, fiquei muito nervosa! Sei lá, às vezes, a gente conversa com a pessoa, acha legal, mas, quando conhece, tudo pode ser diferente. Mas foi lindo, muito melhor do que eu esperava. Demoraram, assim, dois minutos para dizermos “oi, tudo bem?” e darmos dois beijinhos. A gente já se conhecia muito.
Qual foi a sensação na hora em que se viram?
Eu comecei a pegar nele, encostar para saber que ele era de verdade, sabe? Quando eu senti o cheiro dele, relaxei: “Ah, era isso mesmo”. A gente ria muito, um pouco de nervoso, muito de felicidade. Foi tudo o que a gente esperava e muito mais.
Como vocês fazem para se falar?
Olha, todos os meios que descobrimos até agora, nós estamos usando. Toda a tecnologia que pode ser usada ao nosso favor a gente usa! (risos) Telefone, mensagem de texto, MSN, e-mail, tudo que facilitar nosso contato enquanto a gente não consegue se encontrar.
Sthefany e Pato passeiam pelos cinemas da Barra da Tijuca…
E tiram fotos fazendo o coração que virou uma brincadeira entre os dois.
E a história de fazer um coração?
Ah, a gente tem essa brincadeira. Às vezes, quando estamos no mesmo lugar, mas meio longe um do outro, a gente se olha, manda beijo e faz o coração. Porque não dá para ficar gritando “eu te amo”, né? (risos) E o coração acabou virando uma coisa da gente. E, na estréia dele no Milan, ele fez o coração quando marcou o gol.
Como foi esse momento?
Pois é, no dia do jogo de estréia ele falou: “Se eu fizer o gol, vou fazer nosso coração”. E o gol foi quase no finalzinho do jogo, eu tinha até esquecido. Eu estava nervosa, preocupada se ele ia fazer um gol ou não. E daí, quando ele fez, já foi aquele alívio, aquela emoção, ele chorando e tal. Quando ele virou para o lado onde eu estava sentada no estádio e fez o coração, foi o auge. Muita emoção! Chorei sem parar!